quais os motivos que levaram a tensão na Europa em 1914
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Disputa dos mercados internacionais pelos países industrializados, que não conseguiam mais escoar toda a produção de suas fábricas.
-Atritos entre as grandes potências devido a questões coloniais.
-Exacerbação dos nacionalismos europeus, manipulados pelos respectivos governos como um meio de obter a adesão popular à causa da guerra.
-Atritos entre as grandes potências devido a questões coloniais.
-Exacerbação dos nacionalismos europeus, manipulados pelos respectivos governos como um meio de obter a adesão popular à causa da guerra.
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Fatores gerais:
Disputa dos mercados internacionais pelos países industrializados, que não conseguiam mais escoar toda a produção de suas fábricas. Tal concorrência era particularmente acirrada entre a Grã-Bretanha e a Alemanha.
Atritos entre as grandes potências devido a questões coloniais. Alemanha, Itália e Japão participaram com atraso da corrida neocolonialista e estavam insatisfeitos com as poucas colônias que haviam adquirido.
Exacerbação dos nacionalismos europeus, manipulados pelos respectivos governos como um meio de obter a adesão popular à causa da guerra. Há que considerar ainda o nacionalismo das populações que se encontravam sob o jugo do Império Austro-Húngaro ou do Império Russo e ansiavam pela independência.
Fatores específicos
A França alimentava em relação à Alemanha um forte sentimento de revanchismo, por causa da humilhante derrota sofrida na Guerra Franco-Prussiana de 1870-71, e desejava recuperar a região da Alsácia-Lorena, perdida para os alemães naquele conflito.
A Itália, cujo processo de unificação política ocorrera no século XIX, desejava incorporar as cidades “irredentas” (não-redimidas) de Trento e Trieste, que continuavam em poder da Áustria-Hungria.
O Reino da Sérvia aspirava à formação de uma Grande Sérvia; para tanto, pretendia anexar o vizinho Reino do Montenegro e as regiões da Bósnia-Herzegovina, Croácia e Eslovênia, pertencentes ao Império Austro-Húngaro. As ambições sérvias eram respaldadas pela Rússia, desejosa de consolidar sua influência nos Bálcãs para ter acesso ao Mar Mediterrâneo.
O decadente Império Otomano (Turquia), apelidado O Homem Doente da Europa, vinha sofrendo uma dupla pressão: da Rússia, que tencionava apossar-se dos estreitos do Bósforo e dos Dardanelos, e da Grã-Bretanha, que desejava libertar as populações árabes do domínio turco, a fim de poder explorar o petróleo do Oriente Médio. Tal situação levou o governo otomano a se aproximar da Alemanha, em busca de ajuda técnica e militar.
Disputa dos mercados internacionais pelos países industrializados, que não conseguiam mais escoar toda a produção de suas fábricas. Tal concorrência era particularmente acirrada entre a Grã-Bretanha e a Alemanha.
Atritos entre as grandes potências devido a questões coloniais. Alemanha, Itália e Japão participaram com atraso da corrida neocolonialista e estavam insatisfeitos com as poucas colônias que haviam adquirido.
Exacerbação dos nacionalismos europeus, manipulados pelos respectivos governos como um meio de obter a adesão popular à causa da guerra. Há que considerar ainda o nacionalismo das populações que se encontravam sob o jugo do Império Austro-Húngaro ou do Império Russo e ansiavam pela independência.
Fatores específicos
A França alimentava em relação à Alemanha um forte sentimento de revanchismo, por causa da humilhante derrota sofrida na Guerra Franco-Prussiana de 1870-71, e desejava recuperar a região da Alsácia-Lorena, perdida para os alemães naquele conflito.
A Itália, cujo processo de unificação política ocorrera no século XIX, desejava incorporar as cidades “irredentas” (não-redimidas) de Trento e Trieste, que continuavam em poder da Áustria-Hungria.
O Reino da Sérvia aspirava à formação de uma Grande Sérvia; para tanto, pretendia anexar o vizinho Reino do Montenegro e as regiões da Bósnia-Herzegovina, Croácia e Eslovênia, pertencentes ao Império Austro-Húngaro. As ambições sérvias eram respaldadas pela Rússia, desejosa de consolidar sua influência nos Bálcãs para ter acesso ao Mar Mediterrâneo.
O decadente Império Otomano (Turquia), apelidado O Homem Doente da Europa, vinha sofrendo uma dupla pressão: da Rússia, que tencionava apossar-se dos estreitos do Bósforo e dos Dardanelos, e da Grã-Bretanha, que desejava libertar as populações árabes do domínio turco, a fim de poder explorar o petróleo do Oriente Médio. Tal situação levou o governo otomano a se aproximar da Alemanha, em busca de ajuda técnica e militar.
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