Quais os limites, os riscos e as impossibilidades de implantação de documentos legais e norteadores emitidos pelos órgãos centrais (MEC, Secretaria Estadual de Educação e Secretarias Municipais de Educação), para serem implantados nos currículos das instituições educativas de educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental em um país, como o Brasil, constituído em classes sociais com interesses antagônicos e com tantas diferenças culturais e desigualdades econômicas? Principalmente quando os textos oficiais se voltam para as exigências do “mercado de trabalho”, não atendem às necessidades e solicitações da população em geral e tampouco aos indicativos e reivindicações das organizações de professores que pesquisam a educação brasileira?
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O principal risco é o apagamento de algumas culturas/heranças culturais por meio da unificação dos currículos: as línguas nativas, seus mitos e hábitos, por exemplo, podem não ser protegidos neste projeto curricular, e podem terminar por desaparecer.
Outro risco é que uma narrativa "única", do ponto de vista de determinado grupo social, se imponha sobre as demais, efetivando uma espécie de "colonização ideológica" de parte do povo brasileiro sobre os demais.
Estes dois problemas se tornam especialmente evidentes quando o currículo se volta para as "necessidades do mercado", de modo que, em nome da competitividade industrial, se justifica o apagamento sistemático de certas culturas.
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