História, perguntado por mikaellybarbosaofc19, 7 meses atrás

Quais Motivos levaram a população a se rebelarem iniciando a guerra da vacina ?​

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Respondido por luanajuchem38
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Resposta:

Com o fim da escravidão e a chegada massiva de imigrantes, no final do século XIX e no início do século XX, muitas pessoas procuraram as grandes cidades, que passavam por um processo de industrialização. Assim, houve um grande aumento populacional no Rio de Janeiro sem a cidade estar preparada para isso.

Na busca por moradia, muitas pessoas passaram a habitar em antigos casarões coloniais no centro da cidade que eram divididos em cortiços e em pensões. Como as condições de saneamento eram precárias, muitas doenças, como a peste bubônica, a varíola e a febre amarela, se proliferavam com facilidade, principalmente nas regiões mais pobres.

Por causa disso, muitos estrangeiros ficavam receosos de ir ao Rio de Janeiro, pois a cidade não correspondia a condição de capital e centro econômico. Com a economia do país melhor após o fim da Crise do Encilhamento, o presidente Rodrigues Alves deu início a uma série de obras públicas.

Entre essas obras, estava a reforma urbana e diversas obras de saneamento no Rio de Janeiro. Sendo assim, o prefeito Pereira Passos deu início a reforma da cidade, com a construção do porto e de avenidas. Ele também ordenou a demolição de casas no centro, o que fez com que as pessoas se mudassem para os morros às margens da cidade. Muitos estudiosos atribuem o surgimento das favelas a essa decisão.

Além disso, também foram tomadas diversas medidas de saneamento lideradas pelo médico Oswaldo Cruz. Ele executou diversas ações para diminuir a proliferação de doenças, como o extermínio de ratos para combater a peste bubônica e o isolamento de pessoas com febre amarela.

No entanto, a medida mais polêmica foi a lei que determinou a vacinação obrigatória contra a varíola. Muitos opositores a esse projeto surgiram, o que resultou nas manifestações da Revolta da Vacina.

Resumo da Revolta da Vacina

O estopim da Revolta da Vacina foi a publicação de um projeto que buscava regulamentar a aplicação da vacina no jornal A Notícia, no dia 9 de novembro de 1904. Esse projeto exigia comprovantes de vacinação para matrículas em escolas e contratação em empregos públicos. Além disso, o projeto previa multa para quem recusasse a vacinação.

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Essa publicação gerou reação da população, que, no dia 10 de novembro, passou a ocupar praças públicas para se manifestar contra a vacinação obrigatória. Durante os primeiros dias, a Revolta da Vacina foi marcado por manifestação com confrontos com a polícia durante a realização de prisões.

No entanto, no dia 13 de janeiro, os conflitos se tornaram mais violentos, com atos de vandalismo e tiroteios. Enquanto isso, um golpe de Estado foi conspirado por militares contrários ao projeto, com a liderança de Lauro Sodré. Contudo, esse plano foi descoberto e o grupo foi disperso no dia 14 de novembro.

As manifestações populares seguiram ao longo do dia 15, com confrontos por todo o Rio de Janeiro. No dia 16 de novembro, a vacinação obrigatória foi suspensa e líderes da Revolta da Vacina foram presos, dispersando as manifestações da população.

Consequências da Revolta da Vacina

Ao todo, 945 foram presas durante a Revolta da Vacina, mas 481 foram soltas por não ter antecedentes criminais. Os 461 restantes foram enviados para o Acre ou ficaram presos da Ilha das Cobras. Outras trinta pessoas morreram durante a Revolta da Vacina.

Além disso, uma epidemia de varíola aconteceu no Rio de Janeiro, em 1908, causando a morte de quase 6.400 pessoas.

Resumo

A Revolta da Vacina foi um motim popular que aconteceu entre os dias 10 e 16 de novembro de 1904, no Rio de Janeiro;

A principal causa foi a determinação de vacinação obrigatória contra a varíola, uma das medidas do médico Oswaldo Cruz para melhorar o saneamento da cidade;

A reforma urbana promovida pelo prefeito Pereira Passos, que demoliu casas no centro e deslocou as pessoas para os morros às margens da cidade, também motivou a Revolta da Vacina;

O estopim da Revolta da Vacina foi a publicação de um projeto que buscava regulamentar a aplicação da vacina e previa multa para quem recusasse a vacinação;

Entre os dias 10 e 16 de novembro, a população se manifestou contra a vacinação obrigatória em praças públicas, com conflitos violentos entre manifestantes e polícia;

Um grupo de militares que se opunham ao governo pretendiam aproveitar a agitação popular para executar um golpe de Estado, mas o plano foi descoberto e impedido pelo governo;

A Revolta da Vacina chegou ao fim com a suspensão da vacinação obrigatória, no dia 16 de novembro;

Ao todo, 461 foram punidas pela Revolta da Vacina e trinta pessoas morreram;

Alguns anos depois, aconteceu uma epidemia de varíola no Rio de Janeiro, que causou a morte de quase 6.400 pessoas.

Explicação:

Respondido por Usuário anônimo
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Resposta: A Revolta da Vacina aconteceu no Rio de Janeiro, quando ainda era capital do Brasil, entre os dias 10 e 16 de novembro de 1904. O povo insatisfeito protestou contra a Lei da Vacinação Obrigatória e também contra os serviços públicos prestados. A anti-varíola foi a vacina responsável por essa revolta.

 

Foi uma rebelião popular contra a campanha de vacinação obrigatória para todo brasileiro maior que seis meses de vida. Trata-se de um protesto popular que ocorreu no começo do século XX, na cidade do Rio de Janeiro. Foi o sanitarista Oswaldo Cruz (1872 – 1917) que colocou o projeto em prática.

 

O Rio de Janeiro não era uma cidade planejada, em partes por causa do período do Brasil Colônia e do Império, e não comportava mais o fato de ser a capital do Brasil e grande centro econômico. A cidade possuía acentuados problemas de saúde pública e também graves doenças que atingiam a população, como: a varíola, a febre amarela e a peste bubônica.

A Lei da Vacinação Obrigatória impôs ao povo a obrigação de se vacinar contra a varíola e o povo se rebelou contra isso. O protesto também estava ligado à insatisfação do povo com os serviços básicos de utilidade pública. Era uma insatisfação total contra as campanhas de saneamento básico comandadas pelo médico Oswaldo Cruz e também contra as obras de reformas urbanas do prefeito da época Pereira Passos.  

Atividades como alargamento de ruas, destruição de cortiços e remoção da população pobre de suas moradias, foram algumas mudanças arquitetônicas provocadas pelo também engenheiro, Pereira Passos.

O médico Oswaldo Cruz, ao assumir a diretoria Geral de Saúde Pública em 1903, promoveu a campanha de saneamento básico da cidade e tomou a decisão de erradicar as doenças como a febre amarela, a peste bubônica e a varíola.

Em junho de 1904, o governo tornou a vacinação da população obrigatória e apesar da campanha contrária, foi aprovada em 31 de outubro. Essa lei acabou causando um motim e provocando vários debates exaltados entre o povo e os legisladores.

O presidente Rodrigues Alves interviu para controlar as epidemias e modernizar a cidade. Foram tomadas medidas de reformas urbanas e sanitárias pelo então presidente e isso acabou modificando a geografia natural da cidade e a vida cotidiana das pessoas.  

Causas e consequências da Revolta da Vacina

A grande quantidade de lixo acumulado pelas ruas do Rio de Janeiro causou a proliferação do vírus da varíola e também de ratos e mosquitos que são os transmissores de doenças graves, como a febre amarela e a peste bubônica. Essas doenças provocaram a morte de muitas pessoas anualmente.

 

A intenção principal e de extrema importância da campanha era eliminar os focos de lixos acumulados pela cidade para conseguir combater os transmissores das principais doenças que atormentavam a população naquela época.

O governo propôs então, realizar pagamentos para aquelas pessoas que se dispusessem a caçar ratos e entregar para as autoridades. Essa atitude promoveu um desastre como resultado, pois surgiram criadores de roedores com o único interesse de adquirir renda extra.

Por conta dessas fraudes, resultado da medida impensada, o governo decidiu suspender a oferta de prêmio pela captura de ratos. Apesar disso, a campanha de saneamento seguiu firme, só que em um regime autoritário onde as pessoas eram surpreendidas com suas casas sendo invadidas e reviradas sem nenhuma explicação.

A população não teve nenhum acesso à informação de alerta e esclarecimento sobre a vacina, nem sobre formas de higiene e até mesmo sobre as maneiras de se prevenir. Então, ficou indignada e, por conta disso, houve uma insatisfação generalizada contra as atitudes do governo, o que fomentou a Revolta da Vacina.

 

Os funcionários de Saúde Pública invadiram as casas das pessoas com a proteção da polícia, utilizando a força para vacinar. A população, por sua vez, enfrentou e resistiu à bala com a frase de ordem que dizia que ser direito do cidadão a opção de recusar o líquido desconhecido para preservar seu próprio corpo.

As camadas populares cariocas e os agentes de saúde e a polícia se enfrentaram. O centro da cidade do Rio de Janeiro se transformou em uma praça de guerra com bondinhos derrubados, edifícios depredados, além de um tumulto generalizado na atual Avenida Rio Branco.

Explicação: Espero ter ajudado e se puder marcar como a melhor eu agradeço

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