Quais foram os pontos positivos e negativos da abertura da economia iniciada em 1990 pelo Plano Collor?
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A pesquisadora Maria de Fátima Araújo, da Fundação Sistema Educacional de Análise de Dados (Seade) de São Paulo, apresentou um painel sobre os problemas estruturais gerados no estado mais industrializado do País à partir da abertura da economia brasileira, iniciada em 1990, e as propostas para o enfrentamento dessas questões, principalmente as que estão sendo colocadas em prática na região do ABC. "A região do ABC é um laboratório para equacionar questões novas e velhas, já que hoje os problemas sociais estão surgindo até em municípios pequenos", afirma Araújo, que participou ontem de um painel sobre gestão das grandes cidades, apresentado no IX Forum Nacional do Instituto Nacional de Altos Estudos.
As conclusões são de que houve redução do emprego industrial e crescimento do emprego nos serviços ligados à produção (com menor rendimento e relações mais precárias).
Utilizando informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) realizada pela Seade/Dieese na região metropolitana de São Paulo, Araújo mostrou que em 1986 o número de trabalhadores ocupados na indústria (incluindo os autônomos e sem carteira), respondiam a 34,7% do total de ocupados no mercado de trabalho. Em 1995, essa relação caiu para 24,7%, o que representou 327 mil postos de trabalho a menos.
Ela pondera que essa redução do emprego industrial foi provocada por fatores estruturais ligados ao processo de ajuste forçado pela abertura, que motivou uma série de medidas que restrigiram a promoção de novos postos de trabalho (racionaliação, especialiação produtiva e inovações tecnológicas) que também provocaram uma queda da qualidade do emprego (terceirização). Citando como base a pesquisa industrial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Araújo mostrou que no período de 1990 a 1995 houve aumento de 42% na produtividade da indústria de transformação paulista, que aumentou em 13,4% sua produção física e reduziu em 19,4% seu estoque de postos de trabalho.
A pesquisadora Maria de Fátima Araújo, da Fundação Sistema Educacional de Análise de Dados (Seade) de São Paulo, apresentou um painel sobre os problemas estruturais gerados no estado mais industrializado do País à partir da abertura da economia brasileira, iniciada em 1990, e as propostas para o enfrentamento dessas questões, principalmente as que estão sendo colocadas em prática na região do ABC. "A região do ABC é um laboratório para equacionar questões novas e velhas, já que hoje os problemas sociais estão surgindo até em municípios pequenos", afirma Araújo, que participou ontem de um painel sobre gestão das grandes cidades, apresentado no IX Forum Nacional do Instituto Nacional de Altos Estudos.
As conclusões são de que houve redução do emprego industrial e crescimento do emprego nos serviços ligados à produção (com menor rendimento e relações mais precárias).
Utilizando informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) realizada pela Seade/Dieese na região metropolitana de São Paulo, Araújo mostrou que em 1986 o número de trabalhadores ocupados na indústria (incluindo os autônomos e sem carteira), respondiam a 34,7% do total de ocupados no mercado de trabalho. Em 1995, essa relação caiu para 24,7%, o que representou 327 mil postos de trabalho a menos.
Ela pondera que essa redução do emprego industrial foi provocada por fatores estruturais ligados ao processo de ajuste forçado pela abertura, que motivou uma série de medidas que restrigiram a promoção de novos postos de trabalho (racionaliação, especialiação produtiva e inovações tecnológicas) que também provocaram uma queda da qualidade do emprego (terceirização). Citando como base a pesquisa industrial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Araújo mostrou que no período de 1990 a 1995 houve aumento de 42% na produtividade da indústria de transformação paulista, que aumentou em 13,4% sua produção física e reduziu em 19,4% seu estoque de postos de trabalho.
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