Quais foram os caminhos de Darwin no Brasil?
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Darwin fez uma parada no arquipélago de Cabo Verde, onde registrou minuciosamente suas observações e se impressionou com o arquipélago de São Pedro e São Paulo, antes de passar por Fernando de Noronha. Mas foi no Rio de Janeiro, especialmente por uma incursão de alguns dias pelo interior, que pôde sentir a diversidade de Natureza que deveria conhecer antes de, inteiramente conta a vontade, tornar-se um evolucionista.
Em Viagens de um naturalista ao redor do mundo (Voyage of a naturalist round the world), onde faz um detalhado registro de sua longa exploração, Darwin dedica menos de dez páginas a Salvador, na Bahia, aonde chegou em 29 de fevereiro de 1833, para uma estada curta, mas já fascinado pela exuberância da natureza tropical.
Em 4 de abril o Beagle atracou no Rio de Janeiro e aí começaram as descobertas que, do ponto de vista natural, seduziram e encantaram o jovem naturalista, ainda que, do ponto de vista social tenham sido motivo de frustração, desencanto e, em alguns momentos, de completo horror.
Divulgação / Casa da CiênciaVisita que seduziu Darwin pelo interior do Estado do Rio de Janeiro foi mapeada e permite que interessados possam conhecer tanto o itinerário como fazendas remanescentes do início do século 19.Em seus registros no Rio, Darwin anota que “poucos dias depois de nossa chegada, conheci um inglês que se preparava para visitar suas propriedades, situadas a pouco mais de 100 milhas [160 km] da capital, ao norte de Cabo Frio. Ele teve a gentileza de me convidar como companhia, o que aceitei com prazer”.
A incursão começou em 8 de abril, formada por uma equipe de sete pessoas. Darwin conta que em meio a um calor intenso o silêncio da mata é completo, quebrado apenas pelo vôo preguiçoso de borboletas. A vista e as cores na passagem de Praia Grande [atual Niterói] absorve toda a atenção de Darwin ao menos até o meio-dia, quando o grupo pára para almoço em “Ithacaia”, aldeia cercada por choças ocupadas por negros escravos.
Com a lua cheia, que nasce cedo no céu, o grupo decide prosseguir viagem para dormir na “Lagoa Maricá” e, no trajeto, passam por regiões escarpadas, entre elas uma meseta em torno de onde escravos formaram quilombos, a que Darwin se refere genericamente como refúgio. Aí, reproduz um relato que diz ter ouvido de alguém. Um grupo de soldados teria sido enviado para recuperar esses fugitivos e todos se renderam, à exceção de uma mulher, já velha, que se atira contra as rochas. Então, ele faz uma das observações que revelam sua profunda repulsão à escravidão que tem diante dos olhos: “Praticado por uma matrona romana esse ato seria interpretado e difundido como amor à liberdade, mas da parte de uma pobre negra, se limitaram a dizer que não passou de um gesto bruto”.
ESPEEO TER AJUDADO!!
Em Viagens de um naturalista ao redor do mundo (Voyage of a naturalist round the world), onde faz um detalhado registro de sua longa exploração, Darwin dedica menos de dez páginas a Salvador, na Bahia, aonde chegou em 29 de fevereiro de 1833, para uma estada curta, mas já fascinado pela exuberância da natureza tropical.
Em 4 de abril o Beagle atracou no Rio de Janeiro e aí começaram as descobertas que, do ponto de vista natural, seduziram e encantaram o jovem naturalista, ainda que, do ponto de vista social tenham sido motivo de frustração, desencanto e, em alguns momentos, de completo horror.
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A incursão começou em 8 de abril, formada por uma equipe de sete pessoas. Darwin conta que em meio a um calor intenso o silêncio da mata é completo, quebrado apenas pelo vôo preguiçoso de borboletas. A vista e as cores na passagem de Praia Grande [atual Niterói] absorve toda a atenção de Darwin ao menos até o meio-dia, quando o grupo pára para almoço em “Ithacaia”, aldeia cercada por choças ocupadas por negros escravos.
Com a lua cheia, que nasce cedo no céu, o grupo decide prosseguir viagem para dormir na “Lagoa Maricá” e, no trajeto, passam por regiões escarpadas, entre elas uma meseta em torno de onde escravos formaram quilombos, a que Darwin se refere genericamente como refúgio. Aí, reproduz um relato que diz ter ouvido de alguém. Um grupo de soldados teria sido enviado para recuperar esses fugitivos e todos se renderam, à exceção de uma mulher, já velha, que se atira contra as rochas. Então, ele faz uma das observações que revelam sua profunda repulsão à escravidão que tem diante dos olhos: “Praticado por uma matrona romana esse ato seria interpretado e difundido como amor à liberdade, mas da parte de uma pobre negra, se limitaram a dizer que não passou de um gesto bruto”.
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