História, perguntado por michell8ilamoni4q, 1 ano atrás

Quais foram as oligarquias que apoiavam D.Pedro 1 na independência do Brasil? Por que?Quais Foram as oligarquias que não aprovaram a independência do Brasil? Por que?

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Respondido por strarosa
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Poder das Oligarquias

                A eleição do paulista Prudente de Morais marcou a ascensão da oligarquia ao poder, principalmente os grandes cafeicultores ao comando politico do país. Nessa época os presidentes procuravam fazer alianças com as elites regionais, implantado a chamada política dos governadores. Essa política se consolidaria no governo de Campos de Sales (1898-1902). Nesse sistema o governo federal apoiava as oligarquias dominantes nos estados, que em troca sustentavam politicamente o presidente da República no Congresso Nacional, controlando as eleições de deputados federais e senadores fieis aos governantes. Dessa forma, os candidatos da oposição dificilmente chegavam a ser eleitos. Ainda assim, caso isso acontecesse, a Comissão de Verificação de Poderes da Câmara Federal impugnava a eleição de um oposicionista alegando fraude. A politica dos governadores reforçou, sobretudo, os poderes das oligarquias paulista e mineira. Sendo os estados mais ricos e populosos, São Paulo e Minas Gerais elegiam grande bancada na Câmara dos Deputados. Vale lembrar que nessa época os partidos políticos eram estaduais. No momento de escolher o sucessor do presidente da República funcionava uma outra politica denominada de politica do café-com-leite, expressão simbólica da aliança entre o PRP e PRM. As oligarquias dos dois estados escolhiam um nome para a sucessão presidencial, ora filiado ao partido paulista, outra, ao partido mineiro. Embora fossem os estados mais fortes do Brasil, a aliança entre eles não era tão sólida. A cada sucessão presidencial esta aliança tinha que ser renovada, muitas vezes com conflitos e interesses divergentes. Assim, formaram-se no país oligarquias dominantes, por serem fortes em termos econômicos e políticos: São Paulo e Minas Gerais. Embora em situação inferior, destacavam-se também as oligarquias gaúcha, baiana e do Rio de Janeiro. Tanto que nas eleições de 1910 e 1919, foram eleitos respectivamente o marechal gaúcho Hermes da Fonseca e o paraibano Epitácio Pessoas, ambos fora da “politica do café com leite”. Essas situações, entretanto, foram especificas. Com isso, com o tempo, as oligarquias dos outros estados, principalmente a partir da década de 1920 passaram a questionar o próprio sistema político.

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