Quais foram as implicações decorrentes da implantação da política do filho único na China? Elabore um texto discorrendo sobre o assunto.
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Resposta:
A política de planejamento familiar de Pequim provocou abortos e esterilizações forçadas. Além disso, muitos chineses cresceram sem saber o que é ter um irmão ou irmã, primos, tios e tias. No fim de 2013, o governo cedeu e autorizou casais, cujos dois componentes sejam filhos únicos, a terem dois filhos.
A política de planejamento familiar de Pequim provocou abortos e esterilizações forçadas. Além disso, muitos chineses cresceram sem saber o que é ter um irmão ou irmã, primos, tios e tias. No fim de 2013, o governo cedeu e autorizou casais, cujos dois componentes sejam filhos únicos, a terem dois filhos. A medida não entusiasmou os chineses e, em 2015, somente 1,45 milhões de casais haviam se inscrito para ter o segundo filho.
No ano seguinte, Pequim decidiu permitir que todos os casais tivessem até dois filhos. A taxa de natalidade não decolou. As causas foram várias: na China, os custos da educação são elevados, e os apartamentos, pequenos. Com a evolução do estilo de vida e dos costumes, os chineses têm se casado cada vez mais tarde e se divorciado mais. Em 2020, o número de nascimentos caiu para 12 milhões — o nível mais baixo desde 1961. Ontem, ante a constatação de um rápido envelhecimento da população, o PCC aumentou para três o limite de filhos a cada casal.