História, perguntado por arianelopesfeariane, 1 ano atrás

quais foram as duas mudanças ocorridas na cidade medieval em relacao a cidade antiga e as razoes que explicam essas mudancas.

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Respondido por deboramydia
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Idade Média 

A Idade Média ou Idade Medieval foi um período intermédio numa divisão esquemática da História da Europa em quatro "eras", a saber: a Idade Antiga, a Idade Média', a Idade Moderna e a Idade Contemporânea. 

Periodização 
O período da Idade Média foi tradicionalmente delimitado com ênfase em eventos políticos. Nesses termos, ele teria se iniciado com a desintegração do Império Romano do Ocidente, no século V (476 d. C.), e terminado com o fim do Império Romano do Oriente, com a Queda de Constantinopla, no século XV (1453 d.C.). 


Castelo Lichtenstein, construído originalmente no século XII e reconstruído no XIX. Os castelos são um dos ícones da Idade Média no imaginário das pessoas 
A Era Medieval pode também ser subdividida em períodos menores, num dos modos de classificação mais populares ela é separada em dois períodos: 

Alta Idade Média, que decorre do século V ao X; 
Baixa Idade Média, que se estende do século XI ao XV. 
Uma outra classificação muito comum divide a era em três períodos: 

Idade Média Antiga (ou Alta Idade Média ou Antigüidade Tardia) que decorre do século V ao X; 
Idade Média Plena (ou Idade Média Clássica) que se estende do século XI ao XIII; 
Idade Média Tardia (ou Baixa Idade Média), correspondente aos séculos XIV e XV. 
Esse período inicial da história medieval como "Primeira Idade Média", pois é uma fase de transição e de adaptações da Europa. Períodos históricos "de transição" também podem se denominados Idade Média, porém o período medieval é um evento estritamente europeu. 

Filosofia 

Monge escriba medieval.Principalmente a partir do século V, os pensadores cristãos perceberam a necessidade de aprofundar uma fé que estava amadurecendo, com o intuito de harmonizá-la com as exigências do pensamento filosófico. Desse modo a Filosofia, que até então possuía traços marcadamente clássicos e helenísticos, passou a receber influências da cultura judaica e cristã. Alguns temas que antes não faziam parte do universo do pensamento grego, tais como: "Fé", "Salvação", "Providência e Revelação Divina" e "Criação a partir do nada" passaram a fazer parte de temáticas filosóficas. 

A partir do século IX, desenvolveu-se a principal linha filosófica do período, que ficou conhecida como escolástica. Essa filosofia ganhou acentos notadamente cristãos, surgidos da necessidade de responder às exigências de fé, ensinada pela Igreja, considerada então como a guardiã dos valores espirituais e morais de toda a Cristandade e, por assim dizer, responsável pela unidade de toda a Europa, que comungava da mesma fé. A Escolástica teve uma constante de natureza neoplatônica, que combinava elementos do pensamento de Platão com valores de ordem espiritual, reinterpretados pelo Ocidente cristão. No século XIII, Tomás de Aquino incorporou elementos da filosofia de Aristóteles no pensamento escolástico. 

A questão chave que vai atravessar todo o pensamento filosófico medieval é a harmonização de duas esferas; "a fé" e "a razão". O pensamento de Agostinho (século V) reconhecia a importância do conhecimento, mas defendia uma subordinação maior da razão em relação à fé, por crer que esta última venha restaurar a condição decaída da razão humana. Já a linha de Tomás de Aquino (século XIII) defende maior autonomia da razão na obtenção de respostas, apesar de não negar tal subordinação da razão à fé. 
 
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