História, perguntado por JoaoAdrya, 11 meses atrás

Quais foram as consequências na crise de Portugal?

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Respondido por gywanessagmailcom
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tiveram que pagar seus impostos, tiveram que vende tudo oque tinha e quando não queria vender suas coisas se matavam.

Respondido por Usuário anônimo
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A crise de Portugal!

Em grave crise econômica, Portugal seguiu o exemplo de Grécia e Irlanda e pediu ajuda financeira à União Europeia.

O governo português vinha tentando evitar pedir auxílio - o que o primeiro-ministro José Sócrates descreveu como o "último recurso" - mas finalmente admitiu que não poderia financiar sozinho a dívida pública.

Entenda melhor a crise portuguesa:

O que deu errado em Portugal?

Diferentemente de outros países, não houve qualquer estouro de bolha em Portugal. O que houve foi um processo gradual de perda de competitividade, com o aumento dos salários e redução das tarifas de exportações de baixo valor da Ásia para a Europa.

Enfrentando um baixo crescimento econômico, o governo português tem encontrado dificuldades para obter a arrecadação necessária para arcar com os gastos públicos.

Os gastos do governo têm sido relativamente altos, devido em parte a uma sucessão de projetos caros - especialmente de melhora no setor de transportes, tendo em vista o aumento da competitividade.

Assim, quando estourou a crise financeira global, Portugal passou a enfrentar uma grande dívida pública, que ficou cada vez mais difícil de ser financiada.

Por que Portugal precisa de ajuda?

Portugal tem tido crescentes dificuldades para administrar a sua dívida, com o aumento das taxas de juros que é obrigado a pagar, devido às preocupações de investidores de que o país será incapaz de pagar seus empréstimos.

Para aumentar a confiança na economia, o primeiro-ministro português, José Sócrates, tentou adotar medidas de austeridade para reduzir os gastos do governo. O pacote incluía cortes no pagamento de pensões, aumentos de impostos e altas nas tarifas do transporte público.

No entanto, a oposição considerou as medidas drásticas demais e as derrubou no Parlamento, em março. Com isto, Sócrates renunciou ao cargo, permanecendo interinamente até as eleições de 5 de junho.

Isto mostrou que a confiança na economia caiu ainda mais, com o ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, chegando a sugerir que o governo provisório não tinha autoridade para negociar um pacote de ajuda financeira.

Na última quarta-feira, o governo realizou um leilão de títulos da dívida, visando obter recursos. No fim, Portugal teve que pagar tanto dinheiro para tomar empréstimos, mesmo no prazo de um ano, que teve de admitir que precisaria de ajuda externa.

O que acontece agora?

A Comissão Europeia diz que não recebeu ainda um pedido formal de ajuda de Portugal, mas que lidará com isto da maneira mais rápida assim que a requisição chegar. No entanto, este promete ser um processo complicado.

A grande questão é se um pacote de ajuda financeira adequado pode ser negociado com um governo interino.

Financiamentos concedidos tanto pela União Europeia quanto pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) dependem da concordância do país receptor em adotar medidas como cortes de gastos e aumentos de impostos.

Apesar da falha do governo português em fazer isto, um representante da Comissão Europeia afirmou que, mesmo assim, ocorrerá o diálogo com as autoridades que ainda estão no poder em Portugal.

A ideia é chegar a um acordo tanto com o governo provisório quanto com a oposição, ou então realizar um empréstimo de curto prazo ao país até que este realize eleições.

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