História, perguntado por BellaGuima28, 11 meses atrás

Quais Fatores Possibilitaram o Surgimento da Civilização?

Soluções para a tarefa

Respondido por anahsilva12
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Respondendo a pergunta: O aparecimento das primeiras cidades está relacionado a uma revolução agrícola(desenvolvimento de tecnologia e geração de excedentes na agricultura). A partir do momento que o ser humano começou a ter alguma técnica agrícola ele deixa de ser nômade e surge uma divisão do trabalho originando-se, a partir de então, os primeiros aglomerados urbanos. Pode –se dizer, a princípio, que a cidade nasce da necessidade de se organizar num dado espaço no sentido de integrá- lo e aumentar sua independência visando determinado fim. 

BellaGuima28: Obrigado...Vc Saberia Me Responder Esta Também O que Se Entende Por Civilização?
anahsilva12: claro deica eu ver no meu caderno aki
anahsilva12: Civilização é o estágio de desenvolvimento cultural em que se encontra um determinado povo. Este desenvolvimento cultural é representando pelas técnicas dominadas, relações sociais, crenças, fatores econômicos e criação artística.
BellaGuima28: Obrigadoooooooo
anahsilva12: de nada
Respondido por Baahribas
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a escrita teria permitido a formação de sociedades mais complexas, dando início ao que foi qualificado por muito tempo de ”processo civilizatório”. Nesse ”novo” período, as populações nômades de algumas regiões do planeta tornaram-se sedentárias; com o tempo, começaram a se constituir núcleos populacionais cada vez maiores e mais complexos, originando as primeiras cidades.

Em regiões do planeta propícias à sedentarização, como os vales de alguns rios, desenvolveram-se as primeiras civilizações, cada qual com suas especificidades e em tempos históricos distintos.O controle da produção agrícola e a domesticação de animais facilitaram a sedentarização e possibilitaram a geração de excedentes. As relações sociais se diversificaram, ultrapassando o plano das relações tribais e de parentesco. Com a especialização das atividades e a divisão social do trabalho, a organização social deixou de se basear no igualitarismo. O poder político e o das armas (os exércitos, as leis, as normas, etc.) estabeleceram-se como fatores organizadores dessas sociedades. Os avanços técnicos foram extraordinários e, por meio da escrita, criaram-se novos códigos de transmissão cultural.As transformações na produção agrícola geraram um excedente capaz de permitir a sobrevivência das pessoas na cidade. Esse excedente foi fundamental para a sobrevivência dos centros urbanos, além de aquecer a atividade de trocas e o comércio nas cidades. Ao mesmo tempo, as necessidades então geradas pela vida nas cidades estimularam o desenvolvimento de novas técnicas e o progresso da produção agrícula.

Assim, lentamente foi se estabelecendo uma distinção entre o trabalho no campo e o trabalho na cidade. As mudanças produzidas pela nova divisão do trabalho, baseada na oposição campo x cidade, geraram modificações dentro das sociedades. A apropriação, a administração, e a distribuição do excedente determinaram diferenciações sociais até então desconhecidas.

Nesse novo cenário, os valores em geral foram se modificando, fez-se necessário um sistema mais complexo que o de parentesco para sustentar essa sociedade. As relações de poder, desde então, começaram a ser construídas a partir de diversos setores: na apropriação do excedente (proprietários), na organização e concentração das trocas (comerciantes), na preparação da legislação (juízes e legisladores), na organização da administração (burocratas e funcionários) e também na defesa das cidades e da ordem social (guerreiros).

Com a divisão do trabalho e a organização da sociedade em diversos setores, as forças que impulsionaram a revolução agrícola (aumento demográfico, novas técnicas, etc.) desenvolveram-se ainda mais, permitindo o surgimento de diversas formas de cooperação do trabalho ou de troca.

Nas cidades, a diversificação social se expandiu com o surgimento de variadas funções. Abria-se espaço para o trabalho especializado, como o de ceramistas, cuteleiros, ferreiros, etc. O comércio passou a ser fundamental para os trabalhadores urbanos, pois era esse mercado de troca que possibilitava sua sobrevivência.

Nesse processo, os aspectos religiosos também tiveram um papel significativo. Grande parte dos primeiros centros urbanos surgiu em torno de templos (como os zigurates, na Mesopotâmia), devido à necessidade de protegê-los e mantê-los abertos aos fiéis. Nesse momento de profundas transformações, a religião representou um fator de coesão social.


isso aí



BellaGuima28: Obrigado,Eu Estava Com Muitas Duvida Para Fazer O Meu Trabalho...Agradecida
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