História, perguntado por Manuuhenriques28, 1 ano atrás

quais as semelhanças e diferenças entre Napoleão e Alexandre o Grande?

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Respondido por albagameryt
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Napoleão Bonaparte, foi Imperador de França de 18 de Maio de 1804 a 6 de Abril de 1814, adoptando o nome de Napoleão I. Além disso, conquistou e governou grande parte da Europa central e ocidental. Napoleão nomeou muitos membros da família Bonaparte para monarcas, mas eles, em geral, não sobreviveram à sua queda. Foi um dos chamados "monarcas iluminados". No tempo em que vivia tomava banho na frente dos outros sem ter vergonha de mostrar o seu corpo. 

Napoleão Bonaparte tornou-se uma figura importante no cenário político mundial da época, já que esteve no poder da França durante 15 anos e nesse tempo conquistou grandes partes do continente europeu. Os biógrafos afirmam que seu sucesso deu-se devido ao seu talento como estrategista, ao seu talento para empolgar os soldados com promessas de riqueza e glória após vencidas as batalhas, além do seu espírito de liderança. 


Alexandre, de cognome o Grande ou Magno era filho de Filipe II da Macedónia e de Olímpia de Épiro, uma mística e ardente adoradora do deus Dionísio. Tornou-se rei da Macedônia aos vinte anos. 

A sua carreira é sobejamente conhecida: conquistou um império que ia dos Balcãs à Índia, passando pelo Egipto e Afeganistão, o maior e mais rico que já tinha existido. Herdou um reino que fora organizado com punho de ferro pelo pai, que tivera de lutar contra uma nobreza turbulenta, as ligas lideradas por Atenas, e Tebas (a batalha de Queroneia representa o fim da democracia ateniense e por arrastamento das outras cidades gregas e de uma certa concepção de liberdade), revolucionando a arte da guerra. A sua personalidade é considerada de formas diferentes segundo os gostos de quem o examina: por um lado, homem de visão, tentando criar uma síntese entre o oriente e ocidente (o encorajamento que fez do casamento entre oficiais seus e mulheres persas, além de utilizar Persas ao seu serviço), respeitador dos derrotados (acolheu bem a família de Dario III e permitiu às cidades dominadas a manutenção de governantes, religião, língua e costumes) e admirador das ciências e das artes (fundou, entre algumas dezenas, a Alexandria do Egito, que viria a se tornar o maior centro cultural, científico e econômico da Antigüidade por mais de 300 anos quando foi substituida por Roma); por outro lado, profundamente instável e sanguinário (as destruições das cidades de Tebas e Persepólis, o assassinato de Parménion, o seu melhor general, a sua ligação com um eunuco), limitando-se a usar o pessoal de valor que tinha à sua volta em proveito próprio; . 

De qualquer modo fez o que pode para expandir o Helenismo: criou cidades com o seu nome com os seus veteranos feridos por todo o território. Abafou uma rebelião de cidades gregas sob o domínio macedónio e preparou-se para conquistar a Pérsia. 

Em 334 a.C. empreendeu sua primeira campanha contra os Persas na Batalha de Granico que deu-lhe o controle da Ásia Menor (atual Turquia). No ano seguinte derrotou o rei Dario III da Pérsia na Batalha de Issus. Mais um ano depois, conquistou o Egipto e, em 331 a.C. completou a conquista da Pérsia na Batalha de Gaugamela, onde derrotou definitivamente Dario III, o que lhe conferiu o estatuto de Imperador Persa. 

A tendência de fusão da cultura dos macedônios com a grega provocou nestes temor quanto a um excessivo afastamento dos ideais helênicos por parte de seu monarca. Todavia, nada impediu Alexandre de continuar seu projeto imperialista em direção ao Oriente. Durante cerca de dois anos Alexandre manteve-se ocupado em várias campanhas de curta duração para a consolidação do seu império. Mas, em 327 a.C., conduzindo as suas tropas por cima das montanhas Indocuche para o vale do rio Indo, para conquistar a Índia, país mítico para os gregos, foi forçado a regressar à Babilónia devido ao cansaço das suas tropas, e instalaria aí a capital do seu império. Deixou atrás de si novas colónias, como Nicéia e Bucéfala, esta erigida em memória de seu cavalo, às margens do Rio Hidaspe. Morreria de febres desconhecidas (provavelmente malária), que nenhum dos seus médicos conseguia curar, sem completar os trinta e três anos. 

Infelizmente nenhuma das fontes contemporâneas sobreviveram (Calistenes e Ptolomeu), nem sequer das gerações posteriores: apenas possuímos textos do século I que usaram fontes que copiaram os textos originais... De modo que muitos dos pormenores da sua vida são bastante discutíveis.
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