História, perguntado por lucianagomes8192, 5 meses atrás

Quais as semelhanças e as diferenças nas ações para combater a gripe espanhola e a Covid-19?

Soluções para a tarefa

Respondido por cassiagarcia1999adm
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  • Rápida disseminação

Por conta do mundo globalizado e mais conectado pelos meios de transporte, o novo coronavírus saiu da China e chegou em poucos dias ao restante do mundo.  

Em 1918, apesar da dificuldade maior na conexão entre os países, a guerra provocou o deslocamento e contato de tropas de diversas partes do mundo e, ao voltar para casa, os soldados doentes levaram o vírus para seu país de origem. Além do mais, os dois vírus são altamente transmissíveis.  

  • Busca desenfreada por remédios e proteção

Com a chegada da covid-19 ao Brasil, logo os produtos como álcool em gel 70% e máscaras desapareceram das prateleiras e sofreram alta nos seus preços. Houve alta procura também da substância cloroquina, um medicamento ainda estudado pelos pesquisadores como um dos tratamentos contra a covid-19, mas que ainda não teve sua eficácia comprovada.  

Da mesma forma, há 100 anos, o medicamento quinino sumiu das farmácias e ficou mais caro. O quinino era originalmente utilizado contra a malária e ainda estava sendo testado pelos médicos para o tratamento da gripe espanhola.

  • Mortes de todas as faixas etárias

Apesar do coronavírus ser mais perigoso para pessoas idosas e portadores de doenças crônicas, como  hipertensão, diabetes e asma, muitas pessoas jovens e saudáveis já morreram pela doença.  

Já a gripe espanhola causou surpresa aos médicos por provocar a morte, principalmente, de homens entre 20 e 40 anos. Normalmente, os idosos que eram as maiores vítimas de gripes.

  • Descrença e desvalorização da doença

Em 1918, muitas pessoas desacreditavam da existência e força da gripe espanhola e até mesmo o governo tratou a doença como pouco preocupante no início. Alguns países chegaram a omitir informações e censurar a imprensa na tentativa de esconder e suavizar os estragos da pandemia, inclusive o Brasil.

Quando os jornais da época publicavam a real situação da pandemia, muitos acreditavam que eram notícias mentirosas e alardes desnecessário. Na atualidade, novamente houve muita descrença sobre a gravidade da covid-19, inclusive pelas autoridades, e disseminação de fake news. Até hoje, muitas pessoas não respeitam o isolamento social.

  • Paralisação do mundo  

Atualmente, a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) contra a covid-19 é o isolamento social de todas as pessoas como forma de evitar o colapso dos sistemas de saúde. A quarentena tem esvaziado ruas e mudado a rotina e paisagem do mundo todo.

Na época da gripe espanhola, o governo não recomendou o isolamento social e paralisação das atividades econômicas e sociais. Mas, naturalmente, os serviços básicos, como correios, mercados e transportes, foram afetados, pois os carteiros, comerciantes e entregadores estavam doentes. O isolamento aconteceu pelo grande número de pessoas que estavam em casa doentes.

  • Crise no sistema funerário

Além da crise e colapso do sistema de saúde, visto durante as duas pandemias, há também o colapso no sistema funerário. São tantas mortes que faltam covas e o sistema não dá conta de sepultar todos. A covid-19 já levou diversos países e cidades decretarem colapso no sistema funerário.

Do mesmo modo, as mortes por gripe espanhola eram tantas que muitas pessoas faleciam em casa, diversos corpos se acumulavam nas ruas e haviam covas coletivas. E pior: não havia nem quem fabricasse os caixões, transportasse os corpos e os enterrasse, pois estes profissionais também tinham falecido pela doença.  

  • Racismo e xenofobia

Apesar de ter surgido na China, não é correto se referir à covid-19 como uma “gripe chinesa”, o ato se caracteriza como racismo e xenofobia e já causou ataques xenofóbicos a orientais no Brasil.  

Apesar da “gripe espanhola” ser o nome da doença chegado ao Brasil, ela não surgiu na Espanha. Pela omissão de informações, é difícil para os pesquisadores determinar onde o vírus surgiu.

Na época, o nome da doença acompanhava o sentimento xenofóbico. Em cada país, a gripe recebeu um nome diferente, na França era “Peste da Senhora Espanhola”; na Espanha, “Febre Russa”; já na Rússia era “Febre Siberiana”; e na Sibéria, “Febre Chinesa”, e assim foi.  

  • Notícias falsas

Nos dias atuais, foram uma infinidade de notícias falsas criadas sobre o novo coronavírus, ora desacreditando da pandemia, ora tornando o desespero ainda maior. Uma das fake news era sobre o coronavírus ser um vírus criado em laboratório pela China ou Estados Unidos para infectar o mundo (os cientistas já confirmaram ser um vírus surgido e transmitido naturalmente).  

Em 1918, também não faltaram teorias sobre a origem da doença. Muitos acreditavam ser um doença criada artificialmente pelos alemães, que haviam perdido a guerra, e espalhada ao mundo através de garrafas jogadas no mar e recolhidas por banhistas.

  • Fonte: ht tps: //q uerob olsa.co m.br /rev ista/8-se melha ncas-ent re-a-cov id-19-e -a-grip e-esp an hola
  • ps: BRAINLY NÃO DEIXA COLOCAR SITES NAS RESPOSTAS POR ISSO EU SEPAREI

lucianagomes8192: MT obg
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