Saúde, perguntado por geovanaagss, 8 meses atrás

Quais as praticas de Saúde no Egito, Índia, Palestina, Assiria, Pérsia, China e destaque seus pontos em comum:

Soluções para a tarefa

Respondido por joicehilary25
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Resposta:

Explicação:EGITO

Os egípcios deixaram alguns documentos sobre a medicina conhecida em sua época.

As receitas médicas deviam ser tomadas acompanhadas da recitação de fórmulas

religiosas. Praticava-se o hipnotismo, a interpretação de sonhos; acreditava-se na

influência de algumas pessoas sobre a saúde de outras. Havia ambulatórios gratuitos,

onde era recomendada a hospitalidade e o auxílio aos desamparados.

ÍNDIA

Documentos do século VI a.C. nos dizem que os hindus conheciam: ligamentos,

músculos, nervos, plexos, vasos linfáticos, antídotos para alguns tipos de

envenenamento e o processo digestivo. Realizavam alguns tipos de procedimentos, tais

como: suturas, amputações, trepanações e corrigiam fraturas. Neste aspecto o budismo

contribuiu para o desenvolvimento da enfermagem e da medicina. Os hindus tornaramse conhecidos pela construção de hospitais. Foram os únicos, na época, que citaram  

enfermeiros e exigiam deles qualidades morais e conhecimentos científicos. Nos hopitais

eram usados músicos e narradores de histórias para distrair os pacientes. O

bramanismo fez decair a medicina e a enfermagem, pelo exagerado respeito ao corpo

humano - proibia a dissecação de cadáveres e o derramamento de sangue. As doenças

eram consideradas castigo.

PALESTINA

Moisés, o grande legislador do povo hebreu, prescreveu preceitos de higiene e exame

do doente: diagnóstico, desinfecção , afastamento de objetos contaminados e leis sobre

o sepultamento de cadáveres para que não contaminassem a terra. Os enfermos ,

quando viajantes, eram favorecidos com hospedagem gratuita.

ASSÍRIA E BABILÔNIA

Entre os assírios e babilônios existiam penalidades para médicos incompetentes, tais

como: amputação das mãos, indenização, etc. A medicina era baseada na magia -

acreditava-se que sete demônios eram os causadores das doenças. Os sacerdotesmédicos vendiam talismãs com orações usadas contra os ataques dos demônios. Nos

documentos assírios e babilônicos não há menção de hospitais, nem de enfermeiros.

Conheciam a lepra e sua cura dependia de milagres de Deus, como no episódio bíblico

do banho no rio Jordão. "Vai, lava-te sete vezes no Rio Jordão e tua carne ficará

limpa".(II Reis: 5, 10-11).

CHINA

Os doentes chineses eram cuidados por sacerdotes. As doenças eram classificadas da

seguinte maneira: benignas, médias e graves. Os sacerdotes eram divididos em três

categorias que correspondiam ao grau da doença da qual se ocupava. Os templos eram

rodeados de plantas medicinais. Os chineses conheciam algumas doenças: varíola e

sífilis. Procedimentos: operações de lábio. Tratamentos: anemias, indicavam ferro e

fígado; verminoses, tratavam com determinadas raízes; sífilis, prescreviam mercúrio;

doenças da pele, aplicavam o arsênico. Anestesia: ópio. Construíram alguns hospitais de

isolamento e casas de repouso. A cirurgia não evoluiu devido a proibição da dissecação  de cadáveres

JAPÃO

Os japoneses aprovaram e estimularam a eutanásia. A medicina era fetichista e a

única terapêutica era o uso de águas termais.

GRÉCIA

As primeiras teorias gregas se prendiam à mitologia. Apolo, o deus sol, era o deus da

saúde e da medicina. Usavam sedativos, fortificantes e hemostáticos, faziam ataduras e

retiravam corpos estranhos, também tinham casas para tratamento dos doentes. A

medicina era exercida pelos sacerdotes-médicos, que interpretavam os sonhos das

pessoas. Tratamento: banhos, massagens, sangrias, dietas, sol, ar puro, água pura

mineral. Dava-se valor à beleza física, cultural e a hospitalidade, contribuindo para o

progresso da Medicina e da Enfermagem. O excesso de respeito pelo corpo atrasou os

estudos anatômicos. O nascimento e a morte eram considerados impuros, causando

desprezo pela obstetrícia e abandono de doentes graves. A medicina tornou-se

científica, graças a Hipócrates, que deixou de lado a crença de que as doenças eram

causadas por maus espíritos. Hipócrates é considerado o Pai da Medicina. Observava o

doente, fazia diagnóstico, prognóstico e a terapêutica. Reconheceu doenças, tais como:

tuberculose, malária, histeria, neurose, luxações e fraturas. Seu princípio fundamental

na terapêutica consistia em "não contrariar a natureza, porém auxilia-la a reagir".

Tratamentos usados: massagens, banhos, ginásticas, dietas, sangrias, ventosas,

vomitórios, purgativos e calmantes, ervas medicinais e medicamentos minerais.

ROMA

A medicina não teve prestígio em Roma. Durante muito tempo era exercida por

escravos ou estrangeiros. Os romanos eram um povo, essencialmente guerreiro. O

indivíduo recebia cuidados do Estado como cidadão destinado a tornar-se bom

guerreiro, audaz e vigoroso. Roma distinguiu-se pela limpeza das ruas, ventilação das

casas, água pura e abundante e redes de esgoto. Os mortos eram sepultados fora da

cidade, na via Ápia. O desenvolvimento da medicina dos romanos sofreu influência do

povo grego.

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