Quais as duas técnicas apresentadas para o tratamento de OVACE.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Condutas de enfermagem na obstrução de vias aéreas
1 Obstrução leve:
Acalmar o paciente;
Instruir o paciente a realizar tosses vigorosas;
Se possível, monitorar oxigenação;
Se possível, suplementar oxigênio;
Não colocar a mão na boca do paciente enquanto ele mostrar-se nervoso;
Em casos de obstrução por espinha de peixe, retirar com pinça
Obstrução severa com responsividade:
Posicionar-se de pé atrás do paciente;
Abraçá-lo na altura da crista ilíaca;
Posicionar uma mão com o punho cerrado abaixo do apêndice xifoide e a outra espalmada sobre a primeira;
Realizar compressões rápidas e firmes, para dentro e para cima, em movimento que lembre um J;
Repetir manobra até sucesso na desobstrução ou até o paciente perder a consciência.
Observação: Em pacientes que estejam no último trimestre da gestação, substituir a Manobra de Heimilich por compressões torácicas.
2 Obstrução severa com perda de consciência:
Posicionar o paciente em decúbito dorsal em uma superfície rígida;
Checar pulso, caso pulso ausente realizar RCP;
Caso pulso presente, realizar compressões torácicas com objetivo de remoção do corpo estranho;
Abrir vias aéreas e realizar inspeção;
Remover corpo estranho se possível;
Caso corpo estranho não possa ser localizado, realizar uma insuflação;
Caso de insucesso no momento da insuflação, posicionar melhor a cabeça e considerar laringoscopia direta e remoção com pinça (se disponível, utilizar pinça de Magill);
Casos de insucesso no meio extra hospitalar, manter compressões torácicas até expulsão dos corpo estranho ou caso evolua para PCR, realizar manobras de reanimação cardiopulmonar. Logo que possível, transportar para hospital logo que possível. Em ambiente intra-hospitalar, considerar cricotireoidostomia por punção.
Após o restabelecimento da permeabilidade da via aérea, o paciente pode retornar para casa ou permanecer por 6 a 24 horas em observação hospitalar.