Quais as críticas que os países latinos americanos têm com relação as políticas de fronteiras dos EUA?
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Resposta:
O ARTIGO analisa a política de segurança dos EUA para a América Latina a partir do final da Guerra Fria. São consideradas as principais transformações deste aspecto da política externa norte americana para a região. A tendência à incorporação de novos temas à agenda de segurança, em particular a manutenção de regimes democrático, o narcotráfego e as migrações é investigada, assim como a presença militar norte americana na região. A relevância que a região andina adquire nos anos 90 e a disposição das três primeiras administrações do pós Guerra Fria de incentivar mecanismos multilaterais para a área da segurança também são avaliado
Explicação:
A política externa americana no período foi redesenhada nos termos de um multilateralismo limitado às áreas e aos temas para a coordenação de políticas congruentes com os interesses norte-americanos. Contudo, a tensão entre iniciativas multilaterais e o unilateralismo na política externa norte-americana é mantida e, ainda em 1989, dá-se continuidade à tradição de intervenções militares de caráter unilateral na região, com a invasão do Panamá e a apresentação do presidente daquele país à Justiça norte-americana (2). A prática de certificar os países que colaboram no combate ao narcotráfico e as interferências nos processos políticos domésticos, como ocorreu recentemente na Venezuela, atestam para o privilégio dado a esta opção em determinadas circunstâncias. Ao mesmo tempo, abre-se um debate sobre o papel que os EUA deveriam preencher como liderança regional; está em questão a disposição do governo norte-americano de arcar com os custos dos mecanismos de normatização da ordem regional