Quais as consequências da descentralização política do brasil no período regencial?
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Com o fim do Primeiro Reinado, a regência se instalou como uma forma de governo provisório que deveria preservar a ordem imperial na medida em que esperava o alcance da maioridade de Dom Pedro II. Mesmo sendo transitória, a regência foi de suma importância para que as figuras políticas brasileiras ganhassem maior relevância a partir de então. Já em um primeiro instante, vemos que diversos cargos públicos ocupados por lusitanos foram então assumidos por dirigentes nascidos aqui no Brasil.
Ao mesmo tempo, a saída de Dom Pedro I abriu espaço para que o desenvolvimento nacional e as atribuições políticas do Estado fossem alvo de recorrente discussão. Não se limitando aos redutos políticos oficiais, vemos que membros da elite econômica e outros setores médios da população organizavam reuniões em que falavam sobre as atribuições do imperador, o sistema eleitoral, as ações do legislativo, e outras questões da época.
Entre outras tendências, vemos que os portugueses resistentes no Brasil, burocratas e outros militares defendiam o retorno de Dom Pedro I ao governo imperial. Conhecido como “restaurador”, esse grupo tinha uma orientação política bastante conservadora. Manifestavam-se a favor de um governo fortemente centralizado, em que o rei tivesse ao seu alcance a maioria das importantes decisões políticas. Com a morte de D. Pedro I, em 1834, esse “partido” da época acabou se dissolvendo.