Artes, perguntado por EllenIris, 4 meses atrás

quais as características do
dudaismo?​

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Respondido por sthefany1876
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Resposta:

Caráter irônico, radical, destrutivo, agressivo e pessimista; Aversão à guerra e aos valores burgueses; Rejeição ao nacionalismo e ao materialismo; Crítica ao consumismo e ao capitalismo.

Explicação:

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Respondido por kinhaSts
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Resposta:

Dadaísmo, ou simplesmente “Dadá”, foi um movimento artístico pertencente às vanguardas europeias do século XX, cujo lema era: "a destruição também é criação".

Foi considerado o movimento propulsor das ideias surrealistas e tinha um caráter ilógico, anti-racionalista e de protesto.

Isso porque, através da ironia, buscava questionar a arte e, sobretudo, seu contexto histórico, com a ocorrência da Primeira Guerra Mundial.

Características do Dadaísmo

Podemos destacar algumas características do movimento dadaísta, a saber:

  • Rompimento com os modelos tradicionais e clássicos;
  • Espírito vanguardista e de protesto;Espontaneidade, improvisação e irreverência artística;

  • Anarquismo e niilismo;
  • Busca do caos e desordem;

  • Teor ilógico e irracional;Caráter irônico, radical, destrutivo, agressivo e pessimista;

  • Aversão à guerra e aos valores burgueses;

Rejeição ao nacionalismo e ao materialismo;

  • Crítica ao consumismo e ao capitalismo.

Origem do Movimento Dadaísta

Tristan Tzara dadaísmo

Tristan Tzara, o maior articulador do movimento dadaísta

Em 1916, os artistas e agitadores culturais Hugo Ball, Emmy Hennings, Marcel Janco, Richard Huelsenbeck, Tristan Tzara, Sophie Tauber-Arp e Jean Arp fundam o Cabaret Voltaire.

O espaço foi feito com o intuito de ser um lugar para manifestações políticas e artísticas em Zurique, na Suiça. Lá, um grupo de artistas refugiados com tendências anarquistas, dentre escritores, pintores e poetas, reuniram-se para inaugurar uma nova manifestação de arte.

É nesse contexto que o poeta romeno Tristan Tzara (1896-1963) cria o movimento Dadaísta, em meados da primeira guerra mundial, junto aos artistas Hugo Ball (1886-1927) e Hans Arp (1886-1966).

Essa proposta de arte era irreverente e espontânea, pautada na irracionalidade, na ironia, na liberdade, no absurdo e no pessimismo. O intuito principal era de chocar a burguesia da época e criticar a arte tradicionalista, a guerra e o sistema.

Foi assim que aleatoriamente foi escolhido o termo "dadaísmo". Os artistas reunidos resolveram escolher um termo num dicionário que, de certa maneira, já indicava o caráter ilógico do movimento que surgia. Do francês, o termo “dadá” significa "cavalo de madeira".

cabaret voltaire

Intervenção de manequim pendurado no teto na Primeira Feira Internacional Dadá, 1920

Nesse sentido, o dadaísmo é considerado um movimento antiartístico, uma vez que questiona a arte e busca o caótico e a imperfeição.

"Eu redijo um manifesto e não quero nada, eu digo portanto certas coisas e sou por princípios contra manifestos (...). Eu redijo este manifesto para mostrar que é possível fazer as ações opostas simultaneamente, numa única fresca respiração; sou contra a ação pela contínua contradição, pela afirmação também, eu não sou nem pró nem contra e não explico por que odeio o bom-senso. A obra de arte não deve ser a beleza em si mesma, porque a beleza está morta." (Tristan Tzara)

Dadaísmo no Brasil

O dadaísmo, assim como outras vanguardas artísticas europeias, influenciou o movimento modernista que surgia no Brasil, sobretudo após a Semana de Arte Moderna.

Na literatura, podemos notar essa influencia em algumas manifestações dos escritores Mário de Andrade e Manuel Bandeira. Além deles, destaca-se o "teatro de experiência" de Flávio de Carvalho e as pinturas de Ismael Nery.

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