Quais as características do cubismo e quais suas três subclassificações?.
Soluções para a tarefa
Principais Características do Cubismo
Com o cubismo teremos um tratamento geométrico das formas da natureza.
Assim, elas passam a ser representadas pelos objetos em todos os seus ângulos no mesmo plano, constituindo uma figura em três dimensões.
Predominam as linhas retas, modeladas basicamente por cubos e cilindros, dada a geometrização das formas e volumes.
Essa técnica que renuncia à perspectiva, assim como ao "claro-escuro", causa uma sensação de pintura escultórica.
No plano conceitual, o cubismo pode ser considerado como uma arte que privilegia o exercício mental como maneira de expressão das ideias.
Fases do Cubismo
O cubismo é dividido em três fases:
Fase Cezannista ou Cezaniana (1907 a 1909)
Também chamada de fase pré-analítica, o nome já indica que esse período foi caracterizado pela influência dos trabalhos do artista plástico francês Paul Cézanne.
Nessa fase, os artistas começaram suas experiências com as simplificações das formas e mais tarde passaram a representar as figuras dispostas em um mesmo plano.
Era como se estivessem abertas na tela, vistas de frente pelo público.
Fase Analítica ou Hermética (1909 a 1912)
A fase analítica caracterizou-se pela cor moderada, acentuando-se tons de marrons, pretos, cinzas e ocres. Tal escolha das cores se deu pois o mais importante era a exibição do tema fragmentado, disposto em todos os ângulos possíveis.
Esse esfacelamento das formas chegou a níveis tão elevados que, ao final, as figuras acabaram por se tornarem irreconhecíveis.
Fase do Cubismo Sintético (1911)
Caracterizou-se pelas cores mais fortes e um retorno ao figurativo, na medida em que buscou tornar as figuras reconhecíveis novamente, mas sem voltar a um tratamento realista.
Nessa fase, passa-se a empreender o método de colagem, fixando objetos reais na tela, como pedaços de madeira, vidro e metal.
Além disso, introduziram recortes de jornais com palavras e números. Esses recursos eram utilizados a fim de extrapolar os limites das sensações visuais que a pintura insinua, explorando os sentidos do tato também.