Q113 - Esta estrada onde moro, entre duas voltas do caminho, / Interessa mais que uma avenida urbana. / Nas cidades todas as pessoas se parecem. / Todo mundo é igual. Todo mundo é toda a gente. / Aqui, não: sente-se bem que cada um traz a sua alma. / Cada criatura é única. / Até os cães. / Estes cães da roça parecem homens de negócios: / Andam sempre preocupados. / E quanta gente vem e vai! / E tudo tem aquele caráter impressivo que faz meditar: / Enterro a pé ou a carrocinha de leite puxada por um / bodezinho manhoso. / Nem falta o murmúrio da água, para sugerir, pela voz / dos símbolos, / Que a vida passa! que a vida passa! / E que a mocidade vai acabar. (BANDEIRA, M. O ritmo dissoluto. Rio de Janieor: Aguilar, 1967).
A lírica de Manuel Bandeira é pautada na apreensão de significados profundos a partir de elementos do cotidiano. No poema Estrada, o lirismo presente no contraste entre campo e cidade aponta para
A) o desejo do eu lírico de resgatar a movimentação dos centros urbanos, o que revela sua nostalgia com relação à cidade.
B) a percepção do caráter efêmero da vida, possibilitada pela observação da aparente inércia da vida rural.
C) a opção do eu lírico pelo espaço bucólico como possibilidade de meditação sobre a sua juventude.
D) a visão negativa da passagem do tempo, visto que esta gera insegurança.
E) a profunda sensação de medo gerada pela reflexão acerca da morte.
Soluções para a tarefa
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112
Alternativa B
A) o desejo do eu lírico de resgatar a movimentação dos centros urbanos, o que revela sua nostalgia com relação à cidade.
Os dois primeiros versos do poema já mostram o porque essa alternativa esta incorreta.
B) a percepção do caráter efêmero da vida, possibilitada pela observação da aparente inércia da vida rural.
O autor narra sobre como a vida no campo é mais lenta, mais cheia dos detalhes, e percebendo assim, ele percebe a vida passando, diferente da cidade.
C) a opção do eu lírico pelo espaço bucólico como possibilidade de meditação sobre a sua juventude.
O autor fala sobre a juventude somente no final do trecho, apenas como mais um ponto que é preocupação na cidade mas que no campo é diferente, não no texto inteiro. No texto discorre entre a diferença da vida na cidade e no campo, enaltecendo a no campo.
D) a visão negativa da passagem do tempo, visto que esta gera insegurança.
A questão da juventude, ao final do trecho, refere - se a essa dificuldade que é envelhecer, que é aceitar isso. Segundo o autor, no campo a vida não passa, como é o movimento e a impressão da vida na cidade. Lá, "cada criatura é unica", não "todo mundo", como é na cidade.
E) a profunda sensação de medo gerada pela reflexão acerca da morte.
O poeta em nenhum momento fala sobre a morte. O poeta fala sobre como a vida no campo é mais lenta, cheia de detalhes, ela é tao calma e tranquila que ate o fim da "mocidade" não é um problema tao grande como é na cidade.
A) o desejo do eu lírico de resgatar a movimentação dos centros urbanos, o que revela sua nostalgia com relação à cidade.
Os dois primeiros versos do poema já mostram o porque essa alternativa esta incorreta.
B) a percepção do caráter efêmero da vida, possibilitada pela observação da aparente inércia da vida rural.
O autor narra sobre como a vida no campo é mais lenta, mais cheia dos detalhes, e percebendo assim, ele percebe a vida passando, diferente da cidade.
C) a opção do eu lírico pelo espaço bucólico como possibilidade de meditação sobre a sua juventude.
O autor fala sobre a juventude somente no final do trecho, apenas como mais um ponto que é preocupação na cidade mas que no campo é diferente, não no texto inteiro. No texto discorre entre a diferença da vida na cidade e no campo, enaltecendo a no campo.
D) a visão negativa da passagem do tempo, visto que esta gera insegurança.
A questão da juventude, ao final do trecho, refere - se a essa dificuldade que é envelhecer, que é aceitar isso. Segundo o autor, no campo a vida não passa, como é o movimento e a impressão da vida na cidade. Lá, "cada criatura é unica", não "todo mundo", como é na cidade.
E) a profunda sensação de medo gerada pela reflexão acerca da morte.
O poeta em nenhum momento fala sobre a morte. O poeta fala sobre como a vida no campo é mais lenta, cheia de detalhes, ela é tao calma e tranquila que ate o fim da "mocidade" não é um problema tao grande como é na cidade.
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1
Sobre o poema ''Estrada'', e o lirismo está correta:
B) a percepção do caráter efêmero da vida, possibilitada pela observação da aparente inércia da vida rural.
Aspectos gerais sobre o poema ''Estrada'', de Manuel Bandeira
- Os poemas de Manuel Bandeira nos ajudam a compreender várias características literárias;
- No poema ''Estrada'', de Manuel Bandeira, podemos observar que a narrativa demonstra como a vida campestre é suave, rica em detalhes, diferente da vida na cidade;
- Manuel Bandeira narra a juventude com bastante preocupação, em relação aos que moram na cidade;
- É possível compreender no poema, que existe grande diferença entre a vida na cidade e no campo;
- A vida no campo é enaltecida no poema ''Estrada'', de Manuel Bandeira
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Anexos:
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