(PUCCamp-SP) Guimarães Rosa — numa linguagem em que a palavra é valorizada não só pelo seu significado, como também pelos seus sons e formas — tomou um tipo humano tradicional em nossa ficção, o jagunço, e transportou-o, além do documento, até a esfera onde os tipos literários passam a representar os problemas comuns da nossa humanidade. Exem plifica as palavras acima o trecho de Guimarães Rosa: a) “O chefe disse: me traga esse homem vivo, seu Getúlio. Quero o bicho vivão aqui e, pulando. O homem era valente, quis combate, mas a subaqueira dele anganchou a arma, de sorte que foi o fim dele. Uma parabelada no focinho, passarinhou aqui e ali e parou.” b) “À sua audácia e atrocidade deve seu renome este herói legendário para o qual não achamos par nas crônicas provinciais. Durante muitos anos, ouvindo suas mães ou aias cantarem as trovas comemorativas da vida e morte desse como Cid, ou Robin Hood pernambucano, os meninos tomados de pavor adormeceram mais depressa do que se lhes contassem as proezas do lobisomem ou a história do negro do surrão muito em voga entre o povo naqueles tempos.” c) “João Miguel sentiu na mão que empunhava a faca a sensação fofa de quem fura um embrulho. O homem, ferido no ventre, caiu de borco, e de sob ele um sangue grosso começou a escorrer sem parar, num riacho vermelho e morno, formando poças encarnadas nas anfractuosidades do ladrilho.” d) “Q u é que me acuava? Agora, eu velho, vejo: quando cogito, quando relembro, conheço que naquele tempo eu girava leve demais, e assoprado. Deus deixou. Deus é urgente sem pressa. O sertão é dele. Eh! — o que o senhor quer indagar, eu sei. Porque o senhor está pensando alto, em quantidades. Eh. Do demo?” e) “O tiroteio começou. A princípio ralo, depois mais cerrado. O padre olhava para seu velho relógio: uma da madrugada. Apagou a vela e ficou escutando. Havia momentos de trégua, depois de novo recomeçavam os tiros. E assim o combate continuou madrugada adentro. O dia raiava quando lhe vieram bater à porta. Foi abrir. Era um oficial dos farrapos cuja barba negra contrastava com a palidez esverdinhada do rosto.”
Soluções para a tarefa
Respondido por
14
Olá.
Conforme o enunciado, compreende-se que a alternativa correta é a letra D.
Conforme podemos observar na questão, trata-se do tema Modernismo.
E sobre ele, podemos destacar que Guimarães Rosa foi um dos principais autores desse movimento, que foi marcado a princípio pela Semana de Arte Moderna, que ocorreu no ano de 1922, na cidade do Rio de Janeiro.
A Semana foi caracterizada por um amplo debate de modelos e ideias na época. Desta forma, o Modernismo foi um movimento artístico, cultural e literário que iniciou ainda na primeira metade do século XX.
Suas características ficam meio a meio com o Simbolismo e Pós-Modernismo, que ocorreu depois dos anos 50.
Espero ter ajudado!
Conforme o enunciado, compreende-se que a alternativa correta é a letra D.
Conforme podemos observar na questão, trata-se do tema Modernismo.
E sobre ele, podemos destacar que Guimarães Rosa foi um dos principais autores desse movimento, que foi marcado a princípio pela Semana de Arte Moderna, que ocorreu no ano de 1922, na cidade do Rio de Janeiro.
A Semana foi caracterizada por um amplo debate de modelos e ideias na época. Desta forma, o Modernismo foi um movimento artístico, cultural e literário que iniciou ainda na primeira metade do século XX.
Suas características ficam meio a meio com o Simbolismo e Pós-Modernismo, que ocorreu depois dos anos 50.
Espero ter ajudado!
Respondido por
0
Resposta:
1c
2d
Explicação:
Páginas 315 de português
Perguntas interessantes