Programa trata bichos como gente
Já faz tempo, mas ninguém esquece. Em 1991, flagrado ao utilizar um carro oficial para levar sua cadela ao veterinário, o então ministro do Trabalho, Antonio Rogério Magri, deu a célebre declaração: “Cachorro também é ser humano”.
É essa também a filosofia do “Pet.Doc”, programa escolhido pelo GNT dentre cem candidatos em processo de pitching – no qual produtoras independentes apresentam seus projetos a uma banca formada por diretores do canal.
“É um programa que vai tratar o pet (animal de estimação) como se fosse gente”, afirmou à Folha Leonardo Edde, sócio da produtora carioca Urca Filmes, responsável pelo projeto.
“Vamos tratar o animal, seja um cachorro, um rato ou um papagaio, sempre pelo nome, como um ser humano, mostrar a importância dessa ‘pessoa’ e contar suas histórias”, diz.
Em sua opinião, esse tom irá diferenciar o “Pet.Doc” de outros programas sobre animais exibidos na TV aberta e fechada “que mostram campeonatos de cães e as melhores rações”.
MATTOS, Laura. Folha de S. Paulo, 02 jan. de 2008.
“É um programa que vai tratar o pet (animal de estimação)
como se fosse gente”.
A construção destacada na passagem acima “como se”, acumula dois valores significativos, podendo ser entendida como uma:
a) comparação condicional.
b) condição comparativa.
c) modo condicional.
d) comparação concessiva.
e) causa comparativa.
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comparaçao concessiva
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Resposta:
comparação condicional.
Explicação:
Os valores acumulados são os de comparação (expressa pela conjunção “como”) e de condição (indicada pela conjunção “se”). Essa construção é denominada por alguns como sendo uma “comparação condicional”.
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