Problemas da região metropolitana do Rio de Janeiro resumo
Soluções para a tarefa
A rotina dos moradores dos municípios mais pobres do Grande Rio segue, com poucas variações, um roteiro previsível. O trabalho é longe de casa, o que implica deslocamentos exaustivos em ônibus ou trens abarrotados, nos quais são gastas cerca de duas horas. Na saída de casa ou na chegada, as pessoas circulam por ruas sem pavimentação, onde os imóveis são servidos por instalações precárias de água e não existe esgoto. É uma situação que persiste há décadas, e não há prazo para que mude. No entanto, a partir de agora, os governantes, sejam eles do estado, sejam dos municípios, não podem alegar falta de parâmetro para atacar e solucionar tais problemas. A Câmara Metropolitana do Rio de Janeiro, órgão do governo do estado dedicado aos assuntos comuns à conurbação formada ao redor da capital, acaba de concluir um detalhado mapa que esquadrinha cada metro quadrado dos 21 municípios que compõem a região metropolitana. A cartografia, inédita, ainda expõe a situação atual de infraestrutura, transporte e ocupação do solo, além de territórios com risco de inundação. Mesmo tendo sido concluída em um momento nada propício a investimentos públicos, a pesquisa, financiada pelo Banco Mundial, é uma ferramenta crucial para nortear o desenvolvimento da área pelos próximos vinte anos; nela são apontados os problemas e o que precisa ser feito. “