principais problemas socioeconômicos do Chile?
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O Chile, ao contrário de outras grandes economias da América Latina, conseguiu se manter economicamente estável. No entanto, após anos de crescimento constante (5% em média entre 2010 e 2014), o Chile sofreu uma desaceleração de sua economia em 2015, devido à queda dos preços internacionais do cobre, uma vez que é o primeiro exportador mundial de cobre. Em 2016, o crescimento foi apenas de 1,7%. Devido à queda da demanda nos principais mercados emergentes, as expectativas de crescimento são moderadas para 2017 e foram reduzidas pelo FMI (de 2,1% para 1,7%)
Considerado durante muito tempo um modelo de transparência política e financeira na América Latina, o país foi abalado por escândalos de corrupção relativos ao financiamento ilegal de campanhas eleitorais. A taxa de apoio à Presidente Michelle Bachelet é atualmente muito baixa (25%, em 2017). Em outubro de 2016, a coalizão de centro-esquerda no poder sofreu uma derrota nas eleições municipais que prenuncia o resultado das eleições presidenciais no final de 2017. A oposição de direita é igualmente impopular. Além disso, se registraram protestos públicos maciços contra as reformas do trabalho, da educação e do sistema de pensões. Michelle Bachelet foi eleita com base em sua promessa de reformar a Constituição e o sistema tributário. Em 2016, a inflação caiu ligeiramente para 3,9% e a queda dos preços mundiais do cobre resultou em uma desaceleração no setor de mineração. Por outro lado, o Governo está tentando limitar seus gastos, embora tenha feito das despesas sociais uma das suas prioridades, uma tendência que se prosseguiu em 2017. As despesas das famílias aumentaram em 2016. Apesar disso, o déficit público se agravou (devido a uma diminuição nas receitas de mineração). Em 2017, se espera que o país se beneficie da recuperação dos preços do cobre, embora seu maior cliente, a China, esteja atravessando um declínio na demanda.
Apesar da crise econômica, a taxa de desemprego no Chile diminuiu ligeiramente em 2016 (7,1%). A pobreza continua a afetar quase 15% da população, e o nível das desigualdades permanece muito elevado (é um dos países mais desiguais da OCDE). Reduzir as desigualdades de renda e diminuir a dependência do país em relação às exportações de cobre representam, a longo prazo, os principais desafios econômicos do Chile. Para alcançar esses resultados, o Chile tem investido fortemente nas energias renováveis, que deverão representar 20% da produção de energia até 2020.
Considerado durante muito tempo um modelo de transparência política e financeira na América Latina, o país foi abalado por escândalos de corrupção relativos ao financiamento ilegal de campanhas eleitorais. A taxa de apoio à Presidente Michelle Bachelet é atualmente muito baixa (25%, em 2017). Em outubro de 2016, a coalizão de centro-esquerda no poder sofreu uma derrota nas eleições municipais que prenuncia o resultado das eleições presidenciais no final de 2017. A oposição de direita é igualmente impopular. Além disso, se registraram protestos públicos maciços contra as reformas do trabalho, da educação e do sistema de pensões. Michelle Bachelet foi eleita com base em sua promessa de reformar a Constituição e o sistema tributário. Em 2016, a inflação caiu ligeiramente para 3,9% e a queda dos preços mundiais do cobre resultou em uma desaceleração no setor de mineração. Por outro lado, o Governo está tentando limitar seus gastos, embora tenha feito das despesas sociais uma das suas prioridades, uma tendência que se prosseguiu em 2017. As despesas das famílias aumentaram em 2016. Apesar disso, o déficit público se agravou (devido a uma diminuição nas receitas de mineração). Em 2017, se espera que o país se beneficie da recuperação dos preços do cobre, embora seu maior cliente, a China, esteja atravessando um declínio na demanda.
Apesar da crise econômica, a taxa de desemprego no Chile diminuiu ligeiramente em 2016 (7,1%). A pobreza continua a afetar quase 15% da população, e o nível das desigualdades permanece muito elevado (é um dos países mais desiguais da OCDE). Reduzir as desigualdades de renda e diminuir a dependência do país em relação às exportações de cobre representam, a longo prazo, os principais desafios econômicos do Chile. Para alcançar esses resultados, o Chile tem investido fortemente nas energias renováveis, que deverão representar 20% da produção de energia até 2020.
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