Português, perguntado por elizangelasouzaperei, 3 meses atrás

Principais personagens e características psicológicas do livro a sobrinha do poeta

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Respondido por Marianalimacarratu
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Resposta:

A nossa gostosura de leitura da vez é um livro da mineirinha Stella Maris Rezende. Ele é recheado de uma trama saborosamente misteriosa e de uma linguagem regional característica, a qual nos deixa com gostinho de pão de queijo na boca. Estou falando do livro: A sobrinha do poeta.

É com alegria pura que inauguramos o nosso projeto! E felizes por começar com essa maravilhosa autora!

Stella Maris Rezende é natural de Dores do Indaiá, Minas Gerais.

É mestre em literatura brasileira pela Universidade de Brasília.

A autora recebeu vários prêmios por suas obras: João-de-Barro (três vezes); Altamente Recomendável para Jovens (FNLIJ); Prêmio Fundação Biblioteca Nacional; Literatura para Todos (MEC); Barco a Vapor; Fundação SM; Três indicações ao Jabuti.

Stella também é atriz. Atuou em alguns programas de televisão, mas acima de tudo, ela é a artista das palavras - a escritora!

Desenvolveu muitos projetos em escolas, promovendo a aproximação do leitor com o escritor.

Ela também já morou em Belo Horizonte, Brasília e atualmente, reside no Rio de Janeiro.

A sobrinha do poeta é uma gostosura de leitura! Uma formosura de escritura!

O livro ganhou o Prêmio Bolsa para Autores com Obra em Fase de Conclusão, da Fundação Biblioteca Nacional.

Stella brinca com as palavras de maneira muito criativa! Ela usa um recurso inovador de escrever três ou quatro verbetes em sequência, não separados por vírgula e geralmente sinônimos, tornando a leitura divertida. Veja, no seguinte trecho do seu livro:

"De exato o dia mais terrível turbulento tenebroso da vida de Leodegária Moura." (página 70, segundo parágrafo do livro A sobrinha do poeta - Stella Maris Rezende).

Explicação:

A envolvente trama fala dos escritos nos livros da sexta prateleira de baixo para cima da sexta estante diante da janela de vidro bisotê e é tão bem amarradinha, que até no último momento da leitura, ainda não desconfiamos de quem seja o autor dos registros da misteriosa canetinha iriscor.

Outra característica marcante do livro é a linguagem poética, cravejada de sotaque mineiro: uma joia! Essa combinação deixa o texto sofisticado e lúdico.

A autora fala por meio dos personagens para contar o enredo, elucidando sutilmente o íntimo psicológico dos integrantes da história, trazendo naturalmente à baila, os conflitos cotidianos intrínsecos à alma humana.

Stella nos presenteia com a íntegra do poema A Casa, de Emílio Moura, ao final, e no decorrer do texto, ela vai inserindo, sutilmente, versos do mesmo. Que maravilha!

Agora, quero convidá-los para um gostoso papo sobre Stella Maris e sua obra.

Sejam todos bem-vindos!

Jaqque Monteiro.

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