principais acontecimentos da economia brasileira
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Resposta:
>Reforma da previdência — (demorou, mas saiu).
A reforma impôs a idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, além de um tempo mínimo de contribuição de 20 anos para homens e 15 anos para mulheres, no setor privado. A reforma também valerá para os servidores públicos federais, mas há regras específicas para professores, trabalhadores rurais e policiais federais, legislativos e agentes penitenciários.
>Crescimento menor que o esperado.
Os analistas iniciaram o ano estimando que a economia brasileira cresceria 2,5% em 2019, segundo o primeiro boletim Focus do ano. Mas os resultados ao longo de 2019 frustraram essa expectativa. Até a segunda semana de dezembro, as projeções giravam em 1,12%.
>Desemprego segue em dois dígitos.
Com o baixo crescimento, o mercado de trabalho não mostrou reação. Ao longo do ano, a taxa de desemprego variou pouco e se manteve em dois dígitos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ela ficou em 11,6% no trimestre encerrado em outubro. Eram 12,4 milhões de pessoas desocupadas, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).
>Inflação baixa, apesar da carne.
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou abaixo do centro da meta, de 4,25%, ao longo de quase todo o ano. No acumulado até novembro, o IBGE apontou uma alta de 3,12%.
No fim de 2019, no entanto, uma categoria chamou a atenção dos brasileiros: a carne. Em novembro, os preços do alimento registraram valorização de 8,09%, resultado da maior demanda chinesa pelo produto brasileiro e da desvalorização do real frente ao dólar, segundo o IBGE.
>Tensões entre China e Estados Unidos.
No cenário externo, o que dominou o noticiário ao longo do ano foi a guerra comercial entre China e Estados Unidos. O fato não é exatamente novo (inclusive, já aparecia na retrospectiva da economia do ano passado), mas fato é que as negociações entre as duas maiores economias do mundo se estenderam durante 2019.
Com a demora em fechar o acordo, entidades internacionais cortaram projeções de crescimento da economia global. A primeira fase do acordo entre os dois gigantes foi fechada em dezembro. A medida mais imediata foi o cancelamento de tarifas que passariam a incidir sobre US$ 160 bilhões em produtos chineses a partir de 15 de dezembro. Além disso, serão reduzidas de 15% para 7,5% as taxas sobre outros US$ 120 bilhões em importações da China.