PRECISO URGENTE (LITERATURA)
1. Transcreva passagens do texto que exemplifiquem a fixação do poeta pelo branco.
2. Há referência, embora leve, à questão sexual. Transcreva a passagem em que ela se encontra e comente a visão do poeta.
3. “...Mistério... mistérios...” (quinta estrofe); “...Verso...versos...” (sexta estrofe). Comente o uso das maiúsculas.
4. Sinestesia é uma figura muito comum na poética simbolista. Sinestesia, literalmente, significa “mistura de sensações”; consiste numa relação subjetiva que apela a mais de um dos nossos sentidos, como: “Tem cheiro a luz, a manhã nasce... / Oh sonora audição colorida do aroma!” (Alphonsus de Guimaraens), em que o poeta apela à audição, à visão e ao olfato. Ou: “Corre por toda ela um suor de pedrarias, / um murmúrio de cores” (Eugenio de Castro), em que temos a fusão das sensações tátil, auditiva e visual.
Aponte, no poema, versos em que temos sinestesia.
5. Aliteração é uma figura que consiste na repetição de fonemas para sugerir um som. Difere da onomatopéia na medida em que esta imita o som; a aliteração é sugestão: “Toda gente homenageia Januária na janela / até o mar faz maré cheia para chegar mais perto dela.” (Chico Buarque).
Transcreva uma passagem caracterizada pela aliteração.
6. Quanto à forma:
a) Qual a métrica empregada por Cruz e Sousa? Escolha um verso e faça a escansão ) divisão das sílabas poéticas).
Texto:Antífona Cruz e Souza
Ó Formas alvas, brancas, Formas claras
De luares, de neves, de neblinas!
Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas...
Incensos dos turíbulos das aras
Formas do Amor, constelarmante puras,
De Virgens e de Santas vaporosas...
Brilhos errantes, mádidas frescuras
E dolências de lírios e de rosas ...
Indefiníveis músicas supremas,
Harmonias da Cor e do Perfume...
Horas do Ocaso, trêmulas, extremas,
Réquiem do Sol que a Dor da Luz resume...
Visões, salmos e cânticos serenos,
Surdinas de órgãos flébeis, soluçantes...
Dormências de volúpicos venenos
Sutis e suaves, mórbidos, radiantes...
Infinitos espíritos dispersos,
Inefáveis, edênicos, aéreos,
Fecundai o Mistério destes versos
Com a chama ideal de todos os mistérios.
Do Sonho as mais azuis diafaneidades
Que fuljam, que na Estrofe se levantem
E as emoções, todas as castidades
Da alma do Verso, pelos versos cantem.
Que o pólen de ouro dos mais finos astros
Fecunde e inflame a rima clara e ardente...
Que brilhe a correção dos alabastros
Sonoramente, luminosamente.
Forças originais, essência, graça
De carnes de mulher, delicadezas...
Todo esse eflúvio que por ondas passa
Do Éter nas róseas e áureas correntezas...
Cristais diluídos de clarões alacres,
Desejos, vibrações, ânsias, alentos
Fulvas vitórias, triunfamentos acres,
Os mais estranhos estremecimentos...
Flores negras do tédio e flores vagas
De amores vãos, tantálicos, doentios...
Fundas vermelhidões de velhas chagas
Em sangue, abertas, escorrendo em rios...
Tudo! vivo e nervoso e quente e forte,
Nos turbilhões quiméricos do Sonho,
Passe, cantando, ante o perfil medonho
E o tropel cabalístico da Morte...
Soluções para a tarefa
Respondido por
15
Resposta:
1) primeira estrofe
"formas alvas... de neblinas"
e
"Que brilhe...luminosamente"
copie os trechos inteiros!
2) o poeta era apaixonado pela claridade. A mulher idealizada, portanto, também será "clara".
segunda estrofe
3) o cruz e Sousa personifica coisas imateriais, como o amor, o verso e o mistério, para que nestes fosse atribuído grande importância
4) terceira estrofe (copiar inteira)
5) primeira estrofe (mas o texto todo tem esse tipo de figura de linguagem)
6) pesquisei muito pq não lembrava o que os parnasianos usavam, encontrei o termo "verso livre" mas este é mais encontrado no modernismo, não sei se é correto, mas deixe explícito na resposta que os parnasianos utilizam terminações incomuns
PedroTReis:
obrigado de coração moça <3
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