Português, perguntado por estud4nte1210, 10 meses atrás

Preciso URGENTE de resumos de CADA capítulo do livro "O outro apaixonado por Marília de Dirceu"
(É necessário o resumo de cada capítulo)​

Soluções para a tarefa

Respondido por Usuário anônimo
5

Resposta:

Com forte cunho autobiográfico, os versos de Marília de Dirceu fazem referência ao amor proibido de Maria Joaquina Dorotéia Seixas e do poeta, que se vê refletido nos versos como o pastor Dirceu.

Dirceu é, portanto, sujeito lírico de Gonzaga, e canta seu amor pela pastora Marília, sujeito lírico de Maria Joaquina. Era uma convenção da altura cultuar as musas como sendo pastoras.

A jovem é idealizada pela sua beleza, assim como o cenário onde os dois se encontram. A paisagem bucólica do campo é igualmente louvada:

É bom, minha Marília, é bom ser dono

De um rebanho, que cubra monte e prado;

Porém, gentil pastora, o teu agrado

Vale mais que um rebanho e mais que um trono.

O pastoralismo era bastante frequente na criação literária da época. Os poetas criavam pseudônimos e se identificavam com pastores a fim de estabelecer uma nobre simplicidade, deixando de lado as diferenças sociais e a hipocrisia que acreditavam residir nas cidades.

A idealização do amor não foi uma criação exclusiva de Tomás, que louvava a sua pastora Marília. A convenção da época ilustrava sempre a amada como sendo branca (Marília tinha as faces cor da neve), com o rosto perfeito, o cabelo frequentemente loiro (os cabelos são uns fios d’ouro). Bela por dentro e por fora, Marília não só é um exemplo de beleza como também de gentileza.

Noto, gentil Marília, os teus cabelos.

E noto as faces de jasmins e rosas;

Noto os teus olhos belos,

Os brancos dentes, e as feições mimosas;

Quem faz uma obra tão perfeita e linda,

Minha bela Marília, também pode

Fazer os céus e mais, se há mais ainda.

Segundo os versos presentes no poema, para o eu-lírico alcançar a felicidade plena seria preciso apenas um aceno da amada.

Ele é uma espécie de cativo do amor, de Marília, do sentimento maior que reina em seu coração:

Para viver feliz, Marília, basta

Que os olhos movas, e me dês um riso.

Deixando um pouco de lado o poema, na vida real a imensa diferença de idade entre o casal (ele tinha quarenta anos e ela apenas dezessete) foi um dos fatores que levou a família da moça a proibir a relação.

No entanto, apesar de todas as desavenças, os dois ainda chegaram a noivar, embora nunca se tenham efetivamente casado.

No poema, o entorno do amor é marcado por um bucolismo típico dos poetas da época: a natureza é tida de modo altamente idealizado, primaveril, alegre e acolhedor.

Aspira-se uma vida tranquila, equilibrada e feliz no cenário campestre, singelo e simplório, em sintonia com os que estão ao redor.

Os pastores que habitam este monte

Respeitam o poder de meu cajado.

Com tal destreza toco a sanfoninha

O amor é tão forte que o eu-lírico imagina a vida inteira ao lado da amada e planeja até a própria morte, com um sepultamento conjunto dos corpos, lado a lado.

Dirceu aspira que o seu amor seja exemplo para os pastores que ficam:

Depois que nos ferir a mão da morte,

Ou seja neste monte, ou noutra serra,

Nossos corpos terão, terão a sorte

De consumir os dois a mesma terra.

Na campa, rodeada de ciprestes,

Lerão estas palavras os pastores:

“Quem quiser ser feliz nos seus amores,

Siga os exemplos que nos deram estes.”

É interessante notar que, a determinada altura da escrita, o próprio poema traz instruções da localização geográfica para se chegar à casa de Marília. Na realidade, trata-se do endereço de Maria Dorotéia, em Ouro Preto.

O detalhe espacial encontra-se na segunda parte do poema, mais precisamente durante a lira XXXVII:

Entra nesta grande terra,

Passa uma formosa ponte,

Passa a segunda, a terceira

Tem um palácio defronte.

Ele tem ao pé da porta

Uma rasgada janela,

É da sala, aonde assiste

A minha Marília bela.

Contrariando as convenções da época, apesar de Marília ser uma mulher extremamente idealizada, ela oferece traços de sensualidade, subvertendo a postura casta e imaculada da mulher da altura.

Personagens do poema


estud4nte1210: Não é um resumo do livro, devem ser resumos separados de cada capítulo, mesmo assim, obrigado!
Respondido por rubensousa5991
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Uma introdução ao resumo do livro O outro apaixonado por Marília de Dirceu é: Pedro Sião Alcantil, conhecido como Pedroco, um rico cavaleiro, tinha um amor platônico por Maria Doroteia e planejava se declarar. Mas a chegada do mediador e poeta português Dr. Gonzaga a Vila Rica arruinou todos os seus planos.

O outro apaixonado por Marília de Dirceu

Pedro Sião Alcantil, conhecido como Pedroco, um rico cavaleiro, tinha um amor platônico por Maria Doroteia e planejava se declarar. Mas a chegada do mediador e poeta português Dr. Gonzaga a Vila Rica arruinou todos os seus planos.

A moça não resistiu e se apaixonou pelo versos, que a chamava de Marília em sua poesia quando ela era  seu Dirceu. Desesperado, incapaz de tirar Maria Doroteia da cabeça, o  amor se tornou uma obsessão. Pedroco queria vingança.

Nesta obra, Jair Vitória reconstrói a história registrada pelo poeta de fliperama Tomás Antônio Gonzaga, mesclando acontecimentos, costumes e personagens da história brasileira com a ficção. Então viajamos para Ouro Preto da Inconfidência Mineira, onde exploramos ouro,  igrejas e obras de Aleijadinho, teatro e  poesia.

Marília Dirceu "O segundo amante" conhecemos uma história que se passa durante a Inconfidência Mineira no estado de Minas Gerais. Os personagens principais são Pedro Sião, que tem um amor platônico por Maria Doroteia.

Mas quando chegou o poeta português, a moça não resistiu ao encanto dos poetas, então Pedro quis vingança só porque pediu um amante e admirava Doroteia.

Saiba mais sobre resumo:https://brainly.com.br/tarefa/30865524

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