PRECISO PARA AGORA POR FAVOR, QUEM PUDER ME AJUDAR!!!
A história em pessoa
Rebeca Andrade não fez história, ela é a história em pessoa. A encarnação do espírito olímpico.
Seu ouro no salto sobre a mesa tornou irrelevante a injustiça que sentiu todo brasileiro com o passo para fora do tablado, quando ela obteve a prata no individual geral da ginástica.
Naquela oportunidade, o primeiro lugar não veio por um detalhe. Agora o detalhe estava a favor dela. Nem alcançou os seus melhores saltos, mas foi o suficiente para garantir o primeiro lugar.
Se antes a prata teve sabor de ouro, o ouro teve, na sequência, sabor de imortalidade. Ambos os brilhos se encaixam em seu pescoço, colares com o peso da resiliência.
A conquista chegou com a nota média de 15.083 pontos. Completaram o pódio com a brasileira, a americana Mykayla Skinner, com a prata, e a sul-coreana Seojeong Yeo, com o bronze.
Sua imperfeição perfeita na manhã desse domingo (1/8) já a transformou em nossa ginasta mais premiada da história dos jogos.
Nem em uma novela poderia ter um final tão feliz. Nem se a sua mãe, dona Rosa, ditasse o capítulo redentor, palavra por palavra, lá da casa de Guarulhos, a doméstica que sustentou sozinha uma casa com sete crianças.
Rebeca é movida pela gratidão de estar competindo. Não há no seu semblante tensão ou medo, sentimentos característicos das finais. Ela se revela vencedora antes mesmo de vencer. Porque tem em mente o quanto sofreu pra firmar os seus pés no chão.
Seu giro livre no ar, seus parafusos firmando o nosso coração nos eixos dos aparelhos, não demonstram em nenhum momento que ela atravessou três cirurgias de ligamento no joelho.
Será que a alegria cicatriza o corpo? Será que o amor próprio regenera as pernas?
A menina que dava estrelinha sem mão aos 3 nos, duas décadas depois, é uma estrela indiscutível do esporte mundial, festejada por lendas como a romena Nadia Comâneci, o único dez perfeito em uma competição olímpica.
O que eu sei, o que vejo, o que testemunhei em Rebeca é que Deus voa certo em linhas tortas.
E ainda não acabou. A rainha do baile pode mais. Volta do funk na próxima segunda, a partir das 5h45min, para a disputa do solo.
(Fabrício Carpinejar)
01) Justifique o título dado ao texto acima:
02) Por que Rebeca não ganhou ouro no individual geral, ficando assim com a prata?
03) Por que o ouro conquistado teve o sabor da imortalidade? Posicione-se sobre essa afirmação feita pelo autor:
04) Há uma contradição na passagem "sua imperfeição perfeita"? Justifique sua resposta:
05) Qual a importância de citar a mãe da ginasta no texto?
06) Por que Rebeca já era vencedora antes mesmo de vencer? Você concorda com tal afirmação?
07) Explique a afirmação destacada no final do texto, mencionando em que ditado popular ele se baseou para tal construção:
08) Por que a ginasta Nadia Comâneci foi citada no texto?
09) O que na história de Rebeca já indicavam que ela poderia se destacar na ginástica olímpica futuramente? Comprove com uma passagem do texto:
10) O que aconteceu com ela e que poderia ter encerrado a sua carreira?
11) Responda, sinceramente, às duas perguntas feitas pelo autor, argumentando bem:
12) O que o final do texto sugere? Explique bem:
13) Que tipo de representatividade a(s) vitória(s) de Rebeca Andrade alcançaram?
Soluções para a tarefa
Respondido por
1
Resposta:
Por que Rebeca não ganhou ouro no individual geral, ficando assim com a prata?"
R:A ginasta ficou com a medalha de prata no individual geral, que premia a atleta com a performance mais completa em quatro aparelhos. Foi, também, o primeiro pódio de uma mulher brasileira na ginástica artística dos Jogos "Olímpicos.
Por que o ouro conquistado teve o sabor da imortalidade? Posicione-se sobre essa afirmação feita pelo autor"
R:Possui "sabor de imortalidade" pelas conquistas históricas de Rebeca para o país.
Explicação:
O termo simboliza que a atleta não merece menos que as medalhas recebidas, e agora sua disciplina e determinação estará marcada na história do país
foi o que eu consegui
Explicação:
Perguntas interessantes