Ed. Física, perguntado por fredgamerbr13pb20nf, 11 meses atrás

preciso fazer um trabalho sobre corrupção nas entidades cbf, o que escrevo

Soluções para a tarefa

Respondido por cafedamannhaa
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Receita Federal de olho

Desde 2002, a Receita Federal brasileira investiga casos de fraude e sonegação no futebol, a maior parte deles relacionado à gestão da Fifa e da CBF. Na soma das três operações, foram mais de 100 pessoas físicas e jurídicas investigadas.

Os esquemas preveem pagamentos de até R$ 5 bilhões, em forma de tributos, multas e juros. Os nomes dos investigados são mantidos em sigilo até hoje.

Caso ISL

Em 2010, a rede britânica BBC denunciou que João Havelange e seu genro, Ricardo Teixeira, embolsaram R$ 45 milhões da agência de marketing esportivo suíça ISL. A ideia era que a agência tivesse exclusividade nos contratos de venda e direitos de mídia com a Fifa nos Mundiais de 2018 e 2022.

A Justiça da Suíça abriu investigações sobre o caso e teve acesso a documentos que comprovaram as acusações. Como se não bastasse o pagamento de propina, a ISL havia declarado falência em 2001, o que causou um rombo sem precedentes na Fifa.

O suborno que não foi adiante

A escolha das sedes da Copa do Mundo quase sempre suscita denúncias de compra de votos e pagamentos de propina. Em 2012, o então presidente da Federação Inglesa de Futebol, David Triesman, acusou Ricardo Teixeira e outros três dirigentes da entidade de pedir suborno para votar no Reino Unido como sede da Copa 2018.

Com a recusa da suposta tentativa de suborno, o Mundial caiu no colo da Rússia.


A organização criminosa de Marin

O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, foi considerado culpado em seis das sete acusações a que respondia nos Estados Unidos em 2017. No epicentro das denúncias, estava o recebimento de subornos em dinheiro em troca da concessão de direitos de marketing e mídia de jogos de futebol no Brasil.

Segundo o texto da condenação, Marin cometeu os crimes de fraude financeira, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Marin foi o presidente do comitê organizador local da Copa do Mundo de 2014, estava entre sete dirigentes da Fifa presos em Zurique em maio de 2015. Ele cumpria prisão domiciliar desde então em Nova York.

Ironicamente, no mesmo ano, camisas com o distintivo da CBF eram usadas em manifestações “contra a corrupção” no Brasil.

O banimento de Marco Polo

O ex-presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, tornou-se alvo do FBI por suposto envolvimento em esquemas de corrupção em 2015. No rol de acusações, havia sete crimes: três de fraude, três de lavagem de dinheiro e um por organização criminosa.

As investigações do Comitê de Ética da Fifa só avançaram após a condenação de Marin, em 2017. O nome de Del Nero apareceu em inúmeros depoimentos, documentos e gravações telefônicas. A Justiça concluiu que ele recebeu mais de 6 milhões de dólares para favorecer empresas de marketing esportivo no Brasil.

Após a comprovação das denúncias, em abril deste ano, a Fifa anunciou que Del Nero estava banido para sempre do futebol. Além do afastamento definitivo, o brasileiro terá que pagar o equivalente a R$ 4 milhões em multas.

10. Esquema Rosell-Teixeira

Em maio do ano passado, o ex-presidente do Barcelona e executivo da Nike no Brasil, Sandro Rosell, foi preso na Catalunha. As acusações que pesam sobre ele repercutem também sobre o brasileiro Ricardo Teixeira.

Ambos são acusados de lavagem de dinheiro na venda de direitos de transmissão de amistosos da Seleção brasileira, por meio de contas nos Estados Unidos e em paraísos fiscais.

O valor desviado pela dupla, segundo as acusações, extrapola os R$ 60 milhões.

Cidadão honorário de dezenas de estados e cidades do Brasil, Ricardo Teixeira renunciou à presidência da CBF em 2012.

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