Preciso do resumo do filme z a cidade perdida
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Resposta:
Sabe aquele filme que você não cria expectativas, te conquista logo nas primeiras cenas e surpreende no final? Foi assim que eu me senti ao assistir Z – A Cidade Perdida. Baseado em uma história real, a trama acompanha o coronel britânico e espião Percy Fawcett (Charlie Hunnam) que deixou a sociedade vitoriana no começo do século XX para explorar a Amazônia e ficou obcecado com a ideia de que uma avançada civilização chamada “Z” existia nas profundezas da floresta. Percy retornou ao local três vezes, sendo que a terceira, em 1925, foi acompanhado de seu filho mais velho, Jack Fawcett (Tom Holland), porém o destino dos dois se tornou um grande mistério para todos.
O roteiro caminha bem e linearmente no seu desenvolvimento, mostrando as fases mais importantes da jornada do protagonista: as duas primeiras vezes que ele viaja para a Amazônia; depois de retornar de sua segunda viagem, Percy é recrutado para servir ao exército britânico durante a Primeira Guerra Mundial; e, por fim, ele volta à floresta ao lado de seu filho para realizar o desejo cultivado há anos de encontrar a civilização perdida. Por se tratar de um fato histórico e até pouco conhecido, alguns podem achar que o filme será cansativo e sonolento, mas não se deixem levar por isso. A grande surpresa é que a narrativa ganha um toque aventureiro não só nas poucas cenas de conflito, mas sim nos diálogos e ações dos personagens. É impressionante como o diálogo é rico e extremamente importante para contextualizar o espectador, além de prender a sua atenção e aguçar o seu interesse. A cada partida rumo à Amazônia, o público fica eufórico e torce para que o protagonista encontre o que tanto deseja, mas também fica angustiado com os perigos que a floresta guarda, desde doenças e animais selvagens até tribos canibais.
James Gray tem um enorme cuidado ao retratar a expedição em um território miscigenado. Como uma parte do filme é ambientada na fronteira do Brasil com a Bolívia, os diálogos se mesclam entre o português, espanhol e inglês. Além disso, o ator principal teve o cuidado em aprender algumas palavras nesses dois idiomas para entregar aquele diálogo “meia boca” perfeito. Sabe quando vamos para outro país, mas não sabemos falar a língua nativa fluentemente? É mais ou menos isso. O espectador nota em como esse detalhe foi bem retratado com respeito e sem desdém.
Outro detalhe que não passou despercebido pelo diretor é a retratação da floresta, com cenas gravadas no próprio local. Nada de cenário fake, Z – A Cidade Perdida mostra a verdadeira essência da Amazônia e seus perigos ocultos.
Explique:
RESENHA!!