preciso do resumo do filme taina com 20 linhas ok!
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O filme Tainá - uma aventura na Amazônia é extremamente rico e, por isso, cativou tanto o público quanto a crítica ( premiado nos Festivais de Cinema de Mar Del Plata, Viena e Colônia ). A história começa com uma linda cena em que Tainá e o avô Tigê estão diante de uma grande árvore, o que representa a força da tradição para a cultura indígena, sendo que esta tradição perpassa pela relação que os indivíduos têm com a natureza. Cada ser vivo é respeitado como tal, como se pode inferir das palavras de Tigê: "Índio não morre... vira pássaro, vira bicho, vira floresta".
Tainá é desde o início caracterizada como uma guardiã da floresta, libertando animais aprisionados em armadilhas e destruindo outras tantas para desespero de caçadores. Tais atitudes a colocam numa situação delicada pois começa a ser perseguida pelos vilões da história: Shoba, Biriba e Boca, todos traficantes de animais silvestres. O enredo passa a ser conduzido em dois segmentos: a trajetória de Tainá e a ação desses traficantes de animais e seu contato no exterior do país ( Dra. Meg ). São dois planos que tendem a se encontrar mais adiante já que o animal encomendado por tal "doutora" é salvo por Tainá e é por ela carregado durante a história. Trata-se de um filhote de macaco chamado por Tigê de "Catu" que quer dizer "bonito". Catu será responsável por muitas cenas "fofas" e cômicas do filme.
Infelizmente, as coisas mudam para Tainá: quando Tigê e Tainá decidem seguir para outra região da floresta, Tigê morre - numa das cenas mais belas do filme. A relação com a morte (o chamado do rio) e a reação de Tainá demonstram diferenças culturais bem marcantes. Sozinha, Tainá prossegue a jornada até encontrar Rudi e sua Dorotéia (um hidroavião). Apesar de simpatizar com a indiazinha, Rudi a leva para uma pequena cidade ribeirinha onde vive Isabel e seu filho Juninho - o menino com cabelos de fogo. Juninho é tipicamente urbano e não se sente nem um pouco atraído pela natureza exuberante a sua volta. Sendo assim, Tainá e Catu sofrem um pouco, mas é o início de uma grande amizade que se fortalece na defesa do meio ambiente. Juninho deixará de ser egoísta, mimado e medroso ao receber os ensinamentos de Tainá. A cena em que Juninho consegue vencer o medo é de um simbolismo profundo e, talvez, não possa ser inteiramente compreendida por crianças muito pequenas que só valorização o fato de ele ter conseguido sustenta com as mãos uma cobra. Aliás, essa atitude de Tainá fora orientada por Tigê com quem a menina continua fazendo contato, algo totalmente inserido na cultura indígena, segundo a qual há um plano onde vivem os antepassados, podendo ser acessado através de rituais ou de sonhos. E é no sonho que Tainá recebe de Tigê o amuleto, a muiraquitã que a protegerá de qualquer perigo, insuflando-lhe coragem e força.
Tainá e Juninho que , em princípio, parecem apenas fugir da cidadezinha, terminam por começar uma grande aventura em que os costumes de ambos serão preteridos em função de uma missão maior: salvar os animais silvestres. Missão que só é cumprida através de uma ação coletiva em que a personagem Tiquiri se destaca. Na verdade, é como se a muiraquitã indicasse uma rede de guardiães da floresta que se encontrarão nos momentos necessários, como aconteceu no filme. Uma espécie de essência indígena presente em qualquer pessoa que deseje preservar a vida e a liberdade.
O final do filme pode parecer estranho, mas Tainá retorna para sua "aldeia", ou seja, a floresta. Como qualquer guardiã, ela não pode viver entre os homens comuns e, simplesmente, some no ar como um espírito da natureza.
Tainá é desde o início caracterizada como uma guardiã da floresta, libertando animais aprisionados em armadilhas e destruindo outras tantas para desespero de caçadores. Tais atitudes a colocam numa situação delicada pois começa a ser perseguida pelos vilões da história: Shoba, Biriba e Boca, todos traficantes de animais silvestres. O enredo passa a ser conduzido em dois segmentos: a trajetória de Tainá e a ação desses traficantes de animais e seu contato no exterior do país ( Dra. Meg ). São dois planos que tendem a se encontrar mais adiante já que o animal encomendado por tal "doutora" é salvo por Tainá e é por ela carregado durante a história. Trata-se de um filhote de macaco chamado por Tigê de "Catu" que quer dizer "bonito". Catu será responsável por muitas cenas "fofas" e cômicas do filme.
Infelizmente, as coisas mudam para Tainá: quando Tigê e Tainá decidem seguir para outra região da floresta, Tigê morre - numa das cenas mais belas do filme. A relação com a morte (o chamado do rio) e a reação de Tainá demonstram diferenças culturais bem marcantes. Sozinha, Tainá prossegue a jornada até encontrar Rudi e sua Dorotéia (um hidroavião). Apesar de simpatizar com a indiazinha, Rudi a leva para uma pequena cidade ribeirinha onde vive Isabel e seu filho Juninho - o menino com cabelos de fogo. Juninho é tipicamente urbano e não se sente nem um pouco atraído pela natureza exuberante a sua volta. Sendo assim, Tainá e Catu sofrem um pouco, mas é o início de uma grande amizade que se fortalece na defesa do meio ambiente. Juninho deixará de ser egoísta, mimado e medroso ao receber os ensinamentos de Tainá. A cena em que Juninho consegue vencer o medo é de um simbolismo profundo e, talvez, não possa ser inteiramente compreendida por crianças muito pequenas que só valorização o fato de ele ter conseguido sustenta com as mãos uma cobra. Aliás, essa atitude de Tainá fora orientada por Tigê com quem a menina continua fazendo contato, algo totalmente inserido na cultura indígena, segundo a qual há um plano onde vivem os antepassados, podendo ser acessado através de rituais ou de sonhos. E é no sonho que Tainá recebe de Tigê o amuleto, a muiraquitã que a protegerá de qualquer perigo, insuflando-lhe coragem e força.
Tainá e Juninho que , em princípio, parecem apenas fugir da cidadezinha, terminam por começar uma grande aventura em que os costumes de ambos serão preteridos em função de uma missão maior: salvar os animais silvestres. Missão que só é cumprida através de uma ação coletiva em que a personagem Tiquiri se destaca. Na verdade, é como se a muiraquitã indicasse uma rede de guardiães da floresta que se encontrarão nos momentos necessários, como aconteceu no filme. Uma espécie de essência indígena presente em qualquer pessoa que deseje preservar a vida e a liberdade.
O final do filme pode parecer estranho, mas Tainá retorna para sua "aldeia", ou seja, a floresta. Como qualquer guardiã, ela não pode viver entre os homens comuns e, simplesmente, some no ar como um espírito da natureza.
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