Preciso do resumo completo do livro ''Berenice'' e do livro ''O Retrato Oval''.
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Berenice
O título do conto, resumido em apenas um nome, já aponta a importância da personagem Berenice para o narrador Egeu. Os dois crescem juntos no antigo solar da família. Nas primeiras fases da vida, Berenice é bela, ágil e alegre, enquanto Egeu apresenta-se recluso e entregue a atenções extremas por decifrações teóricas, bem como por banalidades do dia a dia.
Usando o poder que lhe é conferido como narrador personagem, Egeu justifica seu afastamento da realidade pela excessiva dedicação aos livros; descrevendo seu comportamento, delineia para si um perfil de monomania. Em contrapartida, Berenice era descrita como um ser cheio de vivacidade e transbordante de beleza, sendo evocada romanticamente pelo narrador como “sílfide entre arbustos” e “náiade entre as suas fontes”. Com o passar dos anos, o que seria fantasia passa a ser vivido como o real para Egeu; e o real passa a ocupar o lugar dos sonhos.
Inesperadamente, na vida adulta, Berenice é acometida por um mal, que a transforma totalmente. A doença inicia como um problema mental, que gradativamente vai atingindo seu estado físico, tirando-lhe toda a beleza e jovialidade. Esta Berenice da maturidade terá a fisionomia, abruptamente, aproximada do real, não cabendo, assim, em um mundo de devaneios, ocupado por “sílfide” e “náiade”. Neste momento, Egeu tem seu olhar despertado para algo que permanece intacto em Berenice, os seus dentes. E assim, ele terá sua atenção totalmente voltada para este sorriso, fixando, doentiamente, seus pensamentos nisto.
Tudo indica que na casa onde vive Egeu realizam-se todos os ciclos da sua existência. Este espaço real do conto é descrito como um lugar de nascimento e de morte, de fim e de recomeço. Seria assim com Berenice, ali ela nasceu e viveu a maior parte da sua vida, tendo recebido, também ali, o decreto de sua morte. Obcecado pela Berenice da infância e juventude, Egeu quebrará este ciclo, invadindo um sepulcro para tomar posse do único elo que o faria reaver a sua Berenice.
O retrato oval
Pedro, o criado, traz o narrador ferido para um castelo abandonado, pois não quer que o narrador durma na rua. Eles forçaram entrada em um castelo para passar a noite. Escolheram um dos menores quartos do edifício, que fica em uma pequena torre. O quarto tem ricas decorações, incluindo tapeçarias, troféus e pinturas.
O narrador leva um intenso interesse nas pinturas, ele manda Pedro fechar as persianas e acender a luz de um candelabro para que ele pudesse olhar para as pinturas enquanto lia o livro que encontrara sobre travesseiro. No livro havia informações sobre as pinturas. Enquanto Pedro, seu criado, dormia, o narrador lê e observa os quadros. Quando muda o candelabro para lançar mais luz sobre o livro, a luz do candelabro revela um retrato que estava escondido no escuro, perto de uma das colunas da cama. Havia uma mulher pintada.
O narrador abre o livro para ler sobre o retrato. O livro descreve o assunto como uma moça de beleza rara naturalmente alegre que se casa com o pintor para o amor. O pintor, o livro relata, é apaixonado, tanto pela pintura quanto por sua esposa. Embora a mulher fosse naturalmente feliz e amorosa, ela desprezava a arte do marido e as ferramentas de pintura, porque ela e a arte competiam atenção com o homem.
O desgosto da mulher pela arte do marido entra em conflito com seu amor quando ele pede à ela que servisse de modelo para um retrato. Ela não gosta de ideia, mas sendo uma mulher obediente, ela concorda.
Quando o retrato se aproxima da conclusão, o pintor se fecha junto com sua esposa na torre, longe dos visitantes para que ele pudesse colocar toda a sua concentração no trabalho, não percebendo que sua esposa ficava pálida à medida que o retrato ganhava vida. Ao terminar a pintura, ele a observa e percebe que o retrato é a própria vida. Quando se vira para a esposa e percebe que ela morreu durante o término do retrato.
O título do conto, resumido em apenas um nome, já aponta a importância da personagem Berenice para o narrador Egeu. Os dois crescem juntos no antigo solar da família. Nas primeiras fases da vida, Berenice é bela, ágil e alegre, enquanto Egeu apresenta-se recluso e entregue a atenções extremas por decifrações teóricas, bem como por banalidades do dia a dia.
Usando o poder que lhe é conferido como narrador personagem, Egeu justifica seu afastamento da realidade pela excessiva dedicação aos livros; descrevendo seu comportamento, delineia para si um perfil de monomania. Em contrapartida, Berenice era descrita como um ser cheio de vivacidade e transbordante de beleza, sendo evocada romanticamente pelo narrador como “sílfide entre arbustos” e “náiade entre as suas fontes”. Com o passar dos anos, o que seria fantasia passa a ser vivido como o real para Egeu; e o real passa a ocupar o lugar dos sonhos.
Inesperadamente, na vida adulta, Berenice é acometida por um mal, que a transforma totalmente. A doença inicia como um problema mental, que gradativamente vai atingindo seu estado físico, tirando-lhe toda a beleza e jovialidade. Esta Berenice da maturidade terá a fisionomia, abruptamente, aproximada do real, não cabendo, assim, em um mundo de devaneios, ocupado por “sílfide” e “náiade”. Neste momento, Egeu tem seu olhar despertado para algo que permanece intacto em Berenice, os seus dentes. E assim, ele terá sua atenção totalmente voltada para este sorriso, fixando, doentiamente, seus pensamentos nisto.
Tudo indica que na casa onde vive Egeu realizam-se todos os ciclos da sua existência. Este espaço real do conto é descrito como um lugar de nascimento e de morte, de fim e de recomeço. Seria assim com Berenice, ali ela nasceu e viveu a maior parte da sua vida, tendo recebido, também ali, o decreto de sua morte. Obcecado pela Berenice da infância e juventude, Egeu quebrará este ciclo, invadindo um sepulcro para tomar posse do único elo que o faria reaver a sua Berenice.
O retrato oval
Pedro, o criado, traz o narrador ferido para um castelo abandonado, pois não quer que o narrador durma na rua. Eles forçaram entrada em um castelo para passar a noite. Escolheram um dos menores quartos do edifício, que fica em uma pequena torre. O quarto tem ricas decorações, incluindo tapeçarias, troféus e pinturas.
O narrador leva um intenso interesse nas pinturas, ele manda Pedro fechar as persianas e acender a luz de um candelabro para que ele pudesse olhar para as pinturas enquanto lia o livro que encontrara sobre travesseiro. No livro havia informações sobre as pinturas. Enquanto Pedro, seu criado, dormia, o narrador lê e observa os quadros. Quando muda o candelabro para lançar mais luz sobre o livro, a luz do candelabro revela um retrato que estava escondido no escuro, perto de uma das colunas da cama. Havia uma mulher pintada.
O narrador abre o livro para ler sobre o retrato. O livro descreve o assunto como uma moça de beleza rara naturalmente alegre que se casa com o pintor para o amor. O pintor, o livro relata, é apaixonado, tanto pela pintura quanto por sua esposa. Embora a mulher fosse naturalmente feliz e amorosa, ela desprezava a arte do marido e as ferramentas de pintura, porque ela e a arte competiam atenção com o homem.
O desgosto da mulher pela arte do marido entra em conflito com seu amor quando ele pede à ela que servisse de modelo para um retrato. Ela não gosta de ideia, mas sendo uma mulher obediente, ela concorda.
Quando o retrato se aproxima da conclusão, o pintor se fecha junto com sua esposa na torre, longe dos visitantes para que ele pudesse colocar toda a sua concentração no trabalho, não percebendo que sua esposa ficava pálida à medida que o retrato ganhava vida. Ao terminar a pintura, ele a observa e percebe que o retrato é a própria vida. Quando se vira para a esposa e percebe que ela morreu durante o término do retrato.
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