História, perguntado por IsabellyMourao02, 10 meses atrás

Preciso De Uma Resenha Sobre o Livro Às Cruzadas Do Autor LP Baçan Por Favor Me Ajudem Obrigada :)

Soluções para a tarefa

Respondido por Usuário anônimo
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Hassan, um palestino residente em uma das regiões mais perigosas de seu país, decide enviar seu filho, Amim, para o Brasil. Ele paga um médico brasileiro para vir de helicóptero buscar sua criança e levá-la em segurança para a nossa nação. Entretanto, assim que Amim entra no helicóptero, Hassan é atingido por uma rajada de tiros vindo de terroristas que invadiam seu bairro naquele exato momento. A descrição da rajada de tiros é tão intensa e real que você consegue ficar com pena do personagem. Tem-se a impressão de estarmos dentro da cena.

Depois disso, a história parte para o Brasil.

Duas meninas de 13 anos, Juliana e Helena, residentes em São Paulo, decidem fazer um trato. Elas optam por não namorar nenhum garoto que não seja cristão e, se achar algum cristão, optaram por dar um beijo nele apenas no dia do casamento. Essa era uma resolução que haviam tomado com o objetivo de não caírem em tentação com o pecado e se manterem puras e virgens até a noite de núpcias. O trato foi tão forte que uma sempre deveria ajudar a outra a vencer as dificuldades e tentações, caso elas surgissem.

À medida que o tempo passa, as garotas vão ficando mais velhas. Uma delas conhece um rapaz que trabalha como empresário do setor de moda. Ele a convida para fazer alguns testes e ela passa a ser uma modelo. Ganha vários prêmios e fica famosa nos Estados Unidos. A outra menina, por outro lado, prefere seguir firme em sua resolução. Ela busca a Deus constantemente, vai à igreja, ora e não se importa nenhum pouco em buscar um namorado. Ela crê que Deus o dará a ela no momento oportuno sem que ela precise correr atrás ou se lançar em cima dos garotos. (isso é raro hoje, concorda?)

As escolhas que cada menina toma para a sua vida irão definir o futuro de cada uma. Escolhas ruins refletirão em um futuro péssimo. Escolhas boas trarão paz e alegria debaixo da proteção e da bênção do Senhor.

Respondido por ADRIANO11122017
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Resposta:

De 1096 a 1270, expedições foram formadas sob o comando da Igreja, a fim de recuperar Jerusalém (que se encontrava sob domínio dos turcos seldjúcidas) e reunificar o mundo cristão, dividido com a “Cisma do Oriente”. Essas expedições ficaram conhecidas como Cruzadas.

A Europa do século XI prosperava. Com o fim das invasões bárbaras, teve início um período de estabilidade e um crescimento do comércio. Consequentemente, a população também cresceu. No mundo feudal, apenas o primogênito herdava os feudos, o que resultou em muitos homens para pouca terra. Os homens, sem terra para tirar seu sustento, se lançaram na criminalidade, roubando, saqueando e sequestrando. Algo precisava ser feito.

Como foi dito anteriormente, o mundo cristão se encontrava dividido. Por não concordarem com alguns dogmas da Igreja Romana (adoração a santos, cobrança de indulgências, etc.), os católicos do Oriente fundaram a Igreja Ortodoxa. Jerusalém, a Terra Santa, pertencia ao domínio árabe e até o século XI eles permitiram as peregrinações cristãs à Terra Santa. Mas no final do século XI, povos da Ásia Central, os turcos seldjúcidas, tomaram Jerusalém. Convertidos ao islamismo, os seldjúcidas eram bastante intolerantes e proibiram o acesso dos cristãos a Jerusalém.

Em 1095, o papa Urbano II convocou expedições com o intuito de retomar a Terra Sagrada. Os cruzados (como ficaram conhecidos os expedidores) receberam esse nome por carregarem uma grande cruz, principal símbolo do cristianismo, estampada nas vestimentas. Em troca da participação, ganhariam o perdão de seus pecados.

A Igreja não era a única interessada no êxito dessas expedições: a nobreza feudal tinha interesse na conquista de novas terras; cidades mercantilistas como Veneza e Gênova deslumbravam com a possibilidade de ampliar seus negócios até o Oriente e todos estavam interessados nas especiarias orientais, pelo seu alto valor, como: pimenta-do-reino, cravo, noz-moscada, canela e outros. Movidas pela fé e pela ambição, entre os séculos XI e XIII, partiram para o Oriente oito Cruzadas.

A primeira (1096 – 1099) não tinha participação de nenhum rei. Formada por cavaleiros da nobreza, em julho de 1099, tomaram Jerusalém. A segunda (1147 – 1149) fracassou em razão das discordâncias entre seus líderes Luís VII, da França, e Conrado III, do Sacro Império. Em 1189, Jerusalém foi retomada pelo sultão muçulmano Saladino. A terceira cruzada (1189 – 1192), conhecida como ‘”Cruzada dos Reis”, contou com a participação do rei inglês Ricardo Coração de Leão, do rei francês Filipe Augusto e do rei Frederico Barbarruiva, do Sacro Império. Nessa cruzada foi firmado um acordo de paz entre Ricardo e Saladino, autorizando os cristãos a fazerem peregrinações a Jerusalém. A quarta cruzada (1202 – 1204) foi financiada pelos venezianos, interessados nas relações comerciais. A quinta (1217 – 1221), liderada por João de Brienne, fracassou ao ficar isolada pelas enchentes do Rio Nilo, no Egito. A sexta (1228 – 1229) ficou marcada por ter retomado Jerusalém, Belém e Nazaré, cidades invadidas pelos turcos. A sétima (1248 – 1250) foi comandada pelo rei francês Luís IX e pretendia, novamente, tomar Jerusalém, mais uma vez retomada pelos turcos. A oitava (1270) e última cruzada foi um fracasso total. Os cristãos não criaram raízes entre a população local e sucumbiram.

As Cruzadas não conseguiram seus principais objetivos, mas tiveram outras consequências como o enfraquecimento da aristocracia feudal, o fortalecimento do poder real, a expansão do mercado e o enriquecimento do Oriente.

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