Português, perguntado por thamy09112014, 1 ano atrás

preciso de uma redação sobre o tema: Políticas públicas no Brasil


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Respondido por LohanMota
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O término da escravidão no Brasil foi considerado oficial em 13 de maio de 1888. Porém, não foi suficiente para a sua extinção. A mesma permanece de forma ilegal nos dias atuais e não escolhe a raça. Por outro lado, a cota dita para os negros no ensino público superior, devido a um histórico colonial, causa divergência de opiniões. É uma verdade que menos de 5% dos negros cursavam uma faculdade há 10 anos. Apesar dos dados trazerem referência à cor, o problema não étnico e sim econômico. O “ser negro” neste caso é uma consequência. Dessa forma, as políticas públicas de incentivo à educação superior no contexto nacional se fizeram necessárias. A consequência será amenizar as disparidades dos índices, permitir que ações em longo prazo substituam ações imediatistas necessárias para que assim a desigualdade social possa entrar em uma nova estatística: ao da busca pelo equilíbrio social.

A escravidão deixou marcas. No entanto, o capitalismo aumentou essas marcas. A revolução industrial no século XVIII não escolheu raça, gênero e idade. Mas sim a classe econômica: a dos menos favorecidos. Submetidos a mais de 15 horas de trabalho, sem incentivo a escolaridade, crianças e mulheres no trabalho à custa de salários ínfimos. O desfecho desse processo foi o aumento da desigualdade social. Atualmente, esse modelo segue o mesmo princípio, apesar de grandes mudanças com o Governo de Getúlio Vargas. O capitalismo ganha força a cada dia que passa, sendo assim, o Estado tomou um grande passo em incentivar a educação superior com a implantação de políticas públicas. Não para minimizar uma questão racial, mas sim, um papel econômico e social, contra esse forte capitalismo burguês.

A criação e implantação do sistema de cotas foi um grande avanço social brasileiro. Dados mostram aumento na participação de jovens, de uma classe social mais baixa, no ensino superior. Porém, é preciso entender que é uma medida paliativa. O ingresso para uma universidade dependente de um bom ensino médio. Contudo, a educação pública encontra-se carente neste processo. Além disso, o número de vagas nas universidades públicas são limitadas para a demanda da população. Vale salientar e reforçar que muitos jovens estão realizando o sonho de ingressar em uma faculdade, através do PROUNI (Programa Universidade para Todos) e do sistema de cotas. Sendo assim, é preciso incentivar essas ações, no entanto, faz-se necessário ampliar estratégias para o ensino básico e número de vagas nas universidades.

Desta maneira, as políticas públicas de incentivo à educação superior no Brasil ampliam o acesso dos jovens. Cabe ao Estado manter e aprimorar os programas de incentivo ao acesso às faculdades. Fortalecer a questão social e econômica, relacionando o fator étnico como uma consequência. Investir e aplicar recursos no ensino básico e médio do setor público para minimizar a desigualdade. Além disso, ampliar investimentos, acompanhar e fiscalizar os processos de ampliação de vagas no ensino superior. À mídia, através de uma legislação estatal, divulgar através de novelas, a importância do ensino para a formação do cidadão e da participação de toda sociedade neste processo. Aos telejornais, denunciar condições atuais do ensino básico público e acompanhar processo de ampliação do número de vagas nas universidades. À sociedade, aprender a viver como irmãos, uma vez que já aprendeu a voar como pássaros e nadar como os peixes de acordo com Martin Luther King. Esse é o caminho para a busca do equilíbrio social.

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