ENEM, perguntado por MatheusGuimarães18, 11 meses atrás

Preciso de uma redação contra o porte de arma no Brasil?

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Respondido por lavinia75759
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No brasil de hoje, é possível notar a violência muito envolvida no cotidiano da população, e uma parte dessa violência tem como cumplice o uso de armas. É possível ver que sem a liberação de armas, já tem muitos assaltos a mão armada, discussão que acaba em alguém baleado, e até mesmo casos de bala perdida. Da para ter uma ideia do risco que seria se o porte delas fosse autorizado.

Em relação a liberação do porte de arma, é algo delicado e muito arriscado, a liberação de ter armas para o povo, pode piorar a atual situação em que o brasil se encontra quando o assunto é violência. E também é um assunto que tem de ser muito discutido, já que é algo que pode até ajudar a população, mais também piorar ainda mais a situação de crimes, homicídios e excesso de violência, tanto nas ruas, quanto em domicílio.

Outro fator que pode se observar, é as inúmeras armas que a polícia confisca do tráfico e de casas em que ocorrem o contrabando de armas e de drogas. Há também inúmeras mortes que ocorrem em troca de tiros da polícia com os bandidos e traficantes. A população se preocuparia mais ainda sabendo que a pessoa do lado, poderia estar armada e pronta para atirar, ou também como uma simples briga de bar por exemplo, poderia acabar virando um tiroteio desnecessário.

Dessa forma, a liberação do porte de armas deverá ser bem discutida para que se resolva e encontre outra forma para melhorar a segurança da população, como por exemplo leis rigorosas e mais policiamento nas ruas, para que assim, haja mais segurança e mais confiança no funcionamento das leis. Afinal, uma vez que a população esteja segura, não terá a preocupação de ter uma arma para se defender.

Respondido por ppedrodossantoscorre
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Resposta:

Em 2003, entrou em vigor o Estatuto do Desarmamento que regulamenta o registro, a posse e a comercialização das armas de fogo e munição. A esse respeito, a flexibilização de armas aos civis torna-se, cada vez mais, centro de discussões no contexto hodierno brasileiro. No entanto, a liberação do porte de armas só não terá nenhum reflexo positivo na segurança pública como também está relacionado ao aumento a violência urbana.  

     Primeiramente, flexibilizar o acesso às armas é reconhecer que a política pública de segurança é inexistente no país.À visto disso, a Constituição Federal de 1988 assegura que é dever do Estado em garantir a segurança pública. Nesse sentido, o sociólogo Zygmunt Bauman afirma que algumas instituições não cumprem sua função social, mas conservam sua forma a qualquer custo e se configuram "instituições zumbis". Essa metáfora dilucida a incapacidade do Estado em garantir a segurança nacional e acabam por delegar à população a solução dos problemas.Assim, tal administração estatal "zumbi" potencializa a ideia de garantir a própria defesa por meio do uso de armas de fogo. Contudo,o contexto de uma população armada é retroceder à justiça com as próprias mãos.      

      De outro ponto, o porte de armas em qualquer sociedade é o estopim para a violência. Nesse sentido, o escritor Mia Couto disserta em seu conto "A Guerra de palhaços" a briga inicial entre dois palhaços no centro de uma cidade e que acaba por estimular conflitos entre os próprios moradores, chegando ao ponto até de matarem um ao outro. De maneira análoga, fica claro perceber que a sociedade brasileira frente à flexibilização do porte de armas caminhará para um mesmo fim que a cidade dos palhaços teve, visto que a cada 1% no aumento da proliferação de armas de fogo a taxa de homicídios sobe em torno de 2% nas cidades, como foi apontando pelo Altas da Violência em 2018. Todavia, é contraditório que a nação verde-amarela busque reduzir a criminalidade, mas estimule a violência.  

       Mediante aos fatos expostos, é evidente que o livre porte de armas não é o melhor cenário para o país. Sendo assim, o governo federal deve garantir aos estados e municípios o aumento de repasse de verbas às polícias, por meio de um abono fiscal concedido aos governadores, para que os salários dos agentes da lei, tão sucateados nos últimos anos, seja maior e a estrutura física de combate ao crime também. Ademais, influentes digitais e ONG's, mediante de seus discursos nas mídias, compete informar e orientar a população sobre os riscos nefastos que tanto a posse quanto o porte de armas de fogo podem causar numa sociedade em desenvolvimento, com o objetivo de minimizar e evitar mais atos de violência. Dessa forma, o Brasil poderá combater tal guerra não oficial.

Na Constituição Federal de 1988 estão previstos direitos essenciais, como segurança e inviolabilidade, para todos os cidadãos e estrangeiros no território nacional e também ,com o passar do tempo, foram obtidos vários avanços legislativos, como a lei do feminicídio. Embora esses direitos e avanços sejam positivos para a sociedade, a fragilidade das políticas públicas implementadas e a ineficácia da segurança pública são as causas para ineficiência desses direitos e avanços. Então, o livre porte de armas deve ser permitido.

     Por mais que a lei do feminicídio seja um dos progressos legislativos brasileiros recentes, a fragilidade das políticas públicas tornou-se um impasse para sua aplicação e a de outras leis, pois ,sem a sua devida eficiência, essas normas não  conseguem exercer suas metas, como por exemplo, os dados publicados pelo Monitor de Violência, os quais apontam uma taxa de mortalidade feminina de 4 mortes para 100 mil mulheres no Brasil, acima dos dados globais mostrados pelo Escritório das Nações Unidas para Crimes e Drogas que são 2,3 mortes para cada 100 mil mulheres.

     Ainda que dados comprovem reduções nos números de homicídios no país, a inscontância de monitoramento rígida por parte dos servidores de públicos de segurança contribuem para a ineficácia da segurança pública que, por sua vez, afeta as vidas de cada indivíduo, por causa de   numerosas situações como roubos, tentativa de homicídios.

     Portanto, cabe não só ao presidente enviar um decreto bem detalhado para as condições desse porte e aos paralamentares de cada Casa legislativa uma reunião especial para debater esse tema, como também as pessoas por meio das redes sociais ou outras formas de comunicacão darem as suas opiniões sobre essa tese e o Ministério de Justiça dentro das suas competências fiscalizar arduamente os portadores para haja o devido controle. Tudo isso a fim de controlar,como também, prevenir a segurança de todos residentes no território nacional.

         

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