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"As praticas midiaticas como colaboradoras da estruturacão de desigualdades erotização e banalização da mulher"
A mulher tem sido vista como objeto ao longo do séculos, muitas vezes julgada e violentada de diversas formas por seus maridos, pais, e colegas, gritando apenas dentro de seus silêncio por socorro.
Se queimar o sutiã e ir as ruas protestar, ganhar o direito de voto e se tornar um ser mais forte ajudou, podemos acreditar que sim. A mulher lutou por tudo aquilo que queria, e tem lutado até hoje, levando em consideração que a nossa sociedade ainda é muito machista.
Assim, a mulher conquistou sua sensualidade e o direito de ser quem ela quer, obviamente que ela ainda sofre retaliações, mas, são muito possíves de serem superadas.
A mulher então se torna mulherão, com direito à foto seminua na rede social. E outra discussão começa " O corpo é meu, eu faço o que quiser". Outro dia mesmo, uma atriz bastante famosa estava reclamando de que uma famosa rede social havia apagado uma foto onde ela mostrava seus seios, ela estava inconsolada, pois, ora, seios são apenas seios, e não um símbolo sexual.
Infelizmente vamos ter que discordar dela, os seios, assim como todo o corpo feminino são símbolos sexuais e a mídia faz questão de fazer com que isso fique explícito. Assim, milhares de mulheres que não se enquadram no " padrão gostosa com cabelos compridos" sofrem todos os dias, e buscando outras maneiras de se autoaceitarem.
Então, oque era sexy se torna comum, e agora a mulher é novamente reconhecida como um produto da mídia, que insiste em dizer que isso é liberdade de expressão.
Liberdade de expressão é outra coisa, é se autoaceitar mesmo estando fora do padrão, mesmo não tendo curvas assimétricas e bumbum empinado. É ser amada sem ter que se expor.