Preciso de uma historia de suspense envolvendo misterios e crimes e casos alguem pode escrever uma pra min
Soluções para a tarefa
Duas semanas depois o homem foi detido e confessou....
Por favor termina estou muuito cansada mas esse texto já é um começo escreva mais umas 8 linhas e pronto seu texto estará feito
Resposta:
A DESCOBERTA DA ESCRITA
Tentava escrever e eles surgiam, levando todo o material. Confiscavam e sumiam. Sem satisfações,
mas também sem recriminações. Não diziam nada, olhavam e recolham o que estava sobre a mesa.
Tentou mudar de casa, não adiantou. Eles chegaram, apenas a caneta tocava o papel. Como se aquele
toque tivesse a capacidade de emitir um sinal, perceptível somente por eles, como o infra som para um
cachorro. Levaram todos os papéis. E, quando ele tentou comprar, as papelarias não venderam sem a
requisição oficial. Nenhum tipo de papel, nada. Caderno, cada criança tinha direito a cotas estabelecidas.
Desvio de cadernos era punido com degredo perpétuo. Rondou as padarias e descobriu que o pão era
embrulhado em plásticos finos, transparentes. E, quando quis comprar um jornal, viu que as margens não eram
brancas, vazias. Agora, havia nelas um chapado preto, para impedir que se escrevesse ali. Uma noite, altas
horas, escreveu nas paredes. E pela manhã descobriu que eles tinham vindo e caiado sobre os escrito.
Escreveu novamente. Caiaram, outra vez. Na terceira, derrubaram as paredes. Ele procurava desmontar
caixas, aproveitar as áreas internas. Eles tinham pensado nisso, antes. As partes internas eram cheias de
desenhos, ou com tintas escuras sobre as quais era impossível gravar alguma coisa. Experimentou panos
brancos, algodão cru, cores leves como o amarelo, o azul claro. Eles também tinham pensado. As tintas
manchavam o pano, borravam, as letras se confundiam.
Texto 1
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Eles não proibiam, prendiam ou censuravam. Pacientemente, vigiavam. Controlavam. Dia a dia, minuto,
segundos Impediam que ele escrevesse. Sem dizer nada, simplesmente tomando: objetos, lápis, canetas, cotos
de carvão, pincéis, estiletes de madeira, o que ele inventasse.
Dois, cinco, doze anos se passaram. Ele experimentou fabricar papel, clandestinamente, em porões e
barracos escondidos no campo. Eles descobriram, arrebentavam as máquinas, destruíam as matérias-primas.
Ele tentou tudo: vidros, madeira, borracha, metais. Percebia, com o passar do tempo, que eles não eram
os mesmos. Iam mudando, se revezando. Constantes, sempre incansáveis, silenciosos.
Deixou o tempo correr. Fez que tinha desistido. Só pensava, escrevia dentro da própria cabeça tudo o que
tinha. Esperou dois anos, cinco, doze. Quando achou que tinha sido esquecido, colocou o material num carro.
Tomou estradas para o norte, regiões menos povoadas. Cruzou pantanais, sertões, desertos, montanhas.
Calor, frio, umidade. Encontrou uma planície imensa, a perder de vista. Onde só havia pedras. Ficou ali. Com
martelo e cinzel, começou a escrever. Gravando bem fundo nas pedras imensas os sinais. Ali podia trabalhar,
sem parar.
E o cinzel formava, lentamente, ás, bês, cês, dês, pês. Traços. Palavras, desenhos.
Explicação: