Preciso de uma carta aberta sobre o tema DIVERSIDADE E O RESPEITO AS DIFERENÇAS. Uma carta bem feita pra eu poder passar de série, por favor, urgenteeee
Soluções para a tarefa
Resposta:
Diferença, diversidade, pluralismo, hibridismo – esses são
alguns dos termos mais debatidos e contestados do nosso tempo.
Questões de diferença estão no centro mesmo de muitas
discussões dentro dos feminismos contemporâneos. No campo da
educação na Grã-Bretanha, questões de identidade e comunidade
continuam a dominar os debates que cercam o “multiculturalismo” e o “anti-racismo”. Neste capítulo, considero como
esses temas podem nos ajudar a compreender a racialização do
gênero. Independente das vezes que o conceito é exposto como
vazio, a “raça” ainda atua como um marcador aparentemente
inerradicável de diferença social. O que torna possível que essa
categoria atue dessa maneira? Qual é a natureza das diferenças
sociais e culturais, e o que lhes dá força? Como, então, a diferença
“racial” se liga a diferenças e antagonismos organizados em torno
a outros marcadores como “gênero” e “classe”? Tais questões são
importantes porque podem ajudar a explicar o tenaz investimento
das pessoas em noções de identidade, comunidade e tradição.
Um problema recorrente nessa área é o do essencialismo:
isto é, uma noção de essência última que transcenderia limites
históricos e culturais. Argumento aqui contra um conceito
essencialista de diferença ao mesmo tempo em que problematizo
a questão do “essencialismo”. Em que ponto e de que maneiras,
por exemplo, a especificidade de uma experiência social particular
se torna sinal de essencialismo? Ao revisar debates feministas,
sugiro que os feminismos negro e branco não devem ser vistos
como categorias essencialmente fixas e em oposição, mas antes
como campos historicamente contingentes de contestação dentro
de práticas discursivas e materiais. De modo semelhante,
argumentarei que a análise das interconexões entre racismo,
classe, gênero, sexualidade ou qualquer outro marcador de
“diferença” deve levar em conta a posição dos diferentes racismos
entre si. Acima de tudo, sublinho a importância de uma macroanálise que estude as inter-relações das várias formas de
diferenciação social, empírica e historicamente, mas sem
necessariamente derivar todas elas de uma só instância
Diferença, diversidade, diferenciação
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determinante. Em outras palavras, tentarei também evitar o perigo
do “reducionismo”. Ao mesmo tempo, chamo a atenção para a
importância de analisar a problemática da subjetividade e
identidade para compreender a dinâmica de poder da
diferenciação social.
O capítulo se divide em três partes. Na primeira, trato das
várias noções de “diferença” que surgiram na recente controvérsia
sobre a categoria “negro” (black) como sinal comum para a
experiência de grupos africanos-caribenhos e do sul da Ásia na
Grã-Bretanha do pós-guerra. Meu objetivo é assinalar como
“negro” operou como sinal contingente em diferentes
circunstâncias políticas. O problema não é saber se o termo
“negro” deveria ter sido mobilizado da maneira como foi. Antes,
meu interesse reside em analisar o tipo de sujeito político que o
movimento negro britânico criou. A segunda seção considera as
maneiras como questões de “diferença” foram enquadradas na
teoria e na prática feministas durante as décadas de 1970 e 1980.
Meu foco principal aqui é o debate britânico. Concluo com um
breve exame de algumas categorias conceituais usadas na
teorização da “diferença”, e sugiro um novo quadro para análise
que, espero, ajudará a esclarecer questões no desenvolvimento de
estratégias políticas para a justiça social.
O que há num nome? O que há numa cor?
Nos últimos anos, o uso do termo “negro” para referir-se a
pessoas de ascendência africana-caribenha e sul asiática na GrãBretanha tem sido objeto de considerável controvérsia. É
importante tratar de alguns desses argumentos, pois eles muitas
vezes giram em torno de noções de “diferença”.
As pessoas africanas-caribenhas e do sul da Ásia que
migraram para a Grã-Bretanha no período do pós-guerra vieram a
ocupar uma posição estrutural semelhante como trabalhadoras
em trabalhos predominantemente não qualificados ou semi
qualificados nas camadas mais baixas da economia. Eram então
espero que ajude bons estudos ! :D