preciso de um super resumo da belle époque no brasil (40 a 50linhas)
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Resposta:Financiada pelo látex, a Belle Époque amazônica iniciou-se em 1871. Centrada principalmente nas cidades de Belém (capital do estado do Pará)[3] e Manaus (capital do estado do Amazonas) — chamadas de Paris dos Trópicos[4] ou Paris n’America[5] — período foi marcado por intensiva modernização de ambas as cidades no século XIX, com avanços arquitetônicos em relação a outras capitais brasileiras.
Belém e Manaus estavam na época entre as cidades brasileiras mais desenvolvidas, e entre as mais prósperas do mundo vivendo seu apogeu entre 1890 e 1920 contando com tecnologias que as cidades da regiões do Brasil ainda não possuíam,[6][7][8] através de construções de boulevards, praças, bosques, mercados, política sanitarista, transporte público e iluminação.[3]
Ambas possuíam luz elétrica, água encanada, rede de esgoto, bondes elétricos, avenidas sobre pântanos aterrados. No caso de Belém, surgiram grandes obras arquitetônicas, como o Theatro da Paz, Mercado de São Brás, Mercado Francisco Bolonha, Mercado de Ferro,[9][3] Palácio Antônio Lemos, Cinema Olympia (o mais antigo do Brasil em funcionamento),[8][10] corredores de mangueiras e diversos palacetes residenciais no caso de Belém, construídos em boa parte pelo intendente Antônio Lemos.[3] A construção desse espaço de cultura completava o polígono formado por Palace Bolonha, Grande Hotel, Cine Olympia, o Theatro da Paz, local de reunião da elite de Belém que, elegantemente trajados à moda parisiense, assistiam à inauguração ao som de acordes musicais, num ambiente esplendoroso, refinado e de grande animação. A abertura teve como pano de fundo a Belle Époque, ao final do apogeu econômico propiciado pelo período da borracha e o final da intendência de Antônio Lemos, grande transformador urbanista da cidade.
Manaus foi a primeira capital brasileira a receber energia elétrica.[11] Na foto, bonde elétrico circulando na Avenida Eduardo Ribeiro durante a Belle Époque.
Manaus viveu uma transformação radical: os governantes e comerciantes locais trouxeram da Europa centenas de arquitetos, urbanistas, paisagistas e artistas. A missão deles era executar um ambicioso plano urbanístico, que resultou em uma cidade com perfil arquitetônico de influência europeia. A exploração da borracha financiou a construção de edifícios, bondes elétricos, rede de telefonia, água encanada e um grande porto flutuante.[12] Manaus foi uma das primeiras cidades brasileiras a contar com energia elétrica e serviço de tratamento de água e esgoto.[13] Em 1875 surge o Palacete Provincial, em 1877 a Catedral Metropolitana de Manaus, o Mercado Municipal Adolpho Lisboa em 1883, a Igreja de São Sebastião em 1888, e a Ponte Benjamin Constant em 1895, com engenharia inglesa. Em 1896, já dotada de energia elétrica,[11] a cidade ganhou o luxuoso Teatro Amazonas, idealizado pela elite manauara, que desejava aproximar Manaus culturalmente da capital francesa, tanto que na época a cidade era apelidada de Paris dos Trópicos.[4] Em 1900, surge o Palácio da Justiça, a Alfândega de Manaus em 1909, a Biblioteca Pública do Amazonas em 1910, o Palácio Rio Negro em 1911, entre outros. Era uma cidade moderna, de padrões europeus, com cerca de 50 mil habitantes na época.[14]
A influência europeia logo apareceu em Manaus e Belém, na arquitetura das construções e no modo de vida, fazendo do final do século XIX e começo do século XX a melhor fase econômica vivida por ambas cidades. A borracha chegou a representar 40% das exportações brasileiras.[15] Belém e Manaus viveram uma era de prosperidade, destacando-se entre as cidades mais ricas do Brasil nessa época, em decorrência de toda a borracha extraída e exportada da Amazônia.[6]
A moeda da borracha era a libra esterlina — moeda do Reino Unido — forma de pagamento pela exportação da borracha pago aos seringalistas, mesma que circulava em Manaus e Belém durante a Belle Époque amazônica.[16]
Belle Époque no Rio de Janeiro e em São Paulo
O Bondinho do Pão de Açúcar foi inaugurado ainda na Belle Époque.
A Belle Époque na região cafeeira reflete o momento áureo que o café traz ao Rio de Janeiro e sobretudo a São Paulo que consegue firmar-se como centro econômico de porte nacional.
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