PRECISO DE UM RESUMO URGENTE DISSO, POR FAVOR!
No decorrer da segunda metade do século XX e principalmente ao final da Segunda Guerra
Mundial, grandes mudanças ocorreram nas interfaces econômicas, políticas e sociais do panorama
internacional. Houve um deslocamento dos centros de poderes políticos da Europa para os novos blocos
político‑econômicos das potências nucleares, respectivamente Estados Unidos e União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas.
A realidade desse período pós‑guerra colocou em cheque a economia e a política das nações, o que
impactou no crescimento econômico, nas questões sociais e nas diferenças regionais e locais entre os
Estados. As crises do petróleo e dos países da América Latina fizeram com que houvesse tanto uma
reorganização do pensamento social como o surgimento do tema ecopolítica, fruto de uma nova
percepção do meio e das estruturas de poder presentes.
Nos anos 1960, a comunidade internacional gradualmente deu maior relevância ao meio ambiente
e essa problemática deixou de ser apenas algo local e começou a ganhar nível internacional. Contudo,
os movimentos ambientalistas das nações desenvolvidas eram amplos e superavam os movimentos
civis, visto seu teor crítico em relação à industrialização e ao pensamento tecnológico. Para eles, era
necessário uma mudança no sistema de exploração da natureza e uma redução dos níveis de consumo
nas civilizações ocidentais.
Dessa forma, a forte presença do Estado como ator capaz de promover a regulação e limitar os
níveis de exploração se viu engessada por um impasse entre as nações e por uma descentralização nas
opiniões. No decorrer das últimas quatro décadas, as organizações sociais e internacionais tentam agir
como mediadoras, a fim de abranger nos debates os campos econômico, social e os referentes ao meio
ambiente e ao aquecimento global.
A Convenção‑Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, estabelecida em 1992, no Rio
de Janeiro, serviu como base para uma gradual evolução nas negociações e no consenso internacional
sobre a proteção ambiental. Até mesmo o maior emissor de poluentes na atmosfera, os Estados Unidos,
aderiram ao discurso ambiental, principalmente devido à evidência científica do aquecimento global e
de suas consequências para a humanidade.
Em 2002, numa notável mudança de postura pública, a administração de George W. Bush admitiu
que a mudança climática global representava uma ameaça real para o meio ambiente e aceitou o fato de
que a própria atividade humana a causava. Ainda assim, no entanto, dentre os representantes do mundo
desenvolvido, o presidente descartou qualquer compromisso com as metas juridicamente vinculativas
do Protocolo de Quioto para a redução das emissões de dióxido de carbono resultante da queima de
combustíveis fósseis. Na ocasião, ele afirmou que isso ocasionaria um custo de R$ 400 bilhões para a
economia e geraria impacto em 4,9 milhões de empregos.
Nesse período, a visão antropocêntrica de meio ambiente começou a ser dissuadida pelos pensadores
da ecopolítica. Desde a Primeira Revolução Industrial, com o advento da sociedade moderna, os recursos
naturais eram vistos como uma fonte indispensável para o desenvolvimento econômico e para o conforto
dos indivíduos, o que desencadeou um pensamento restrito (CAMPOS e CORRÊA, 1998).
Soluções para a tarefa
Resposta:
O final da segunda Guerra Mundial marcou o início da colocação, fora da Europa, de um contingente significativo de deslocados e refugiados de guerra. A organização de campos de refugiados na Alemanha, Áustria e Itália e a posterior inserção desses sujeitos em diversos países, demonstrou quão complexas as formas da política internacional tenderiam a se constituir.O Brasil, a inserção no novo cenário internacional apontou para a necessidade de reestruturação da política imigratória que, por outro lado, expressava uma nova geopolítica do desenvolvimento do então "mundo capitalista".processo de inserção de refugiados e deslocados de guerra no Brasil entre os anos 1947-1951, na perspectiva da redefinição da política imigratória e econômica brasileira, da problemática dos Direitos Humanos.