Biologia, perguntado por paulo4763, 9 meses atrás

Preciso de um resumo sobre esse texto alguém me ajuda PFV​

Anexos:

analaura11005: eu achei
paulo4763: ok
analaura11005: já estou quase acabando ksksk
paulo4763: me ajuda nessa que está valendo 10 na nota
analaura11005: acho que ficou um pouquinho grande ksksk, desculpa
paulo4763: melhor ainda
analaura11005: eu fiz outro resumo que está menor, vai querer ?
paulo4763: Manda aí
analaura11005: pronto o Resposta: é o outro e a Explicação: é a maior
paulo4763: ok

Soluções para a tarefa

Respondido por analaura11005
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Resposta:

Emergência de saúde internacional, buscando engendrar diplomaticamente uma ação coordenada de impedimento ao fenômeno espontâneo e paradiplomática de propagação do vírus, bem como o combate à doença pelos Estados Nacionais.

A rápida construção desta agenda de securitização do novo coronavírus por parte da OMS não acontece por acaso, mas antes reflete a gravidade desta epidemia em estágio inicial de difusão internacional e o expertise institucional prévio na contenção de outras epidemias , quando também declarou previamente emergência de saúde pública de interesse global nos casos do Ebola , zika vírus , poliomielite e gripe suína, H1N1 .

A preocupação da OMS declarar tão rapidamente estado de emergência de segurança pública global acontece justamente por não estar ainda clara a magnitude de risco da epidemia de coronavirus se espalhar para o país com a maior população no mundo e eventualmente se tornar em uma pandemia internacional, razão pela qual busca construir uma «cooperação funcional para o desenvolvimento da saúde pública internacional» , que se trata de um esforço conjunto de compartilhamento de informações e de ações estatais para barrar a difusão do contágio.

Por sua vez, os impactos de médio e longo prazo potencializam um aumento da desaceleração econômica na China e repercussão negativa no crescimento mundial, reforçando as tendências internacionais de aumento do neoprotecionismo e do xenofobismo.

Explicação:

emergência de saúde internacional, buscando engendrar diplomaticamente uma ação coordenada de impedimento ao fenômeno espontâneo e paradiplomática de propagação do vírus, bem como o combate à doença pelos Estados Nacionais. A rápida construção desta agenda de securitização do novo coronavírus por parte da OMS não acontece por acaso, mas antes reflete a gravidade desta epidemia em estágio inicial de difusão internacional e o expertise institucional prévio na contenção de outras epidemias (OLIVEIRA, 2020), quando também declarou previamente emergência de saúde pública de interesse global nos casos do Ebola (2018 e 2016), zika vírus (2016), poliomielite (2014) e gripe suína, H1N1 (2009). Com o coronavírus, a OMS declara pela 6ª vez estado de emergência internacional, sendo esta decisão um sistema rápido de resposta a epidemias internacionais desenvolvido em 2009 para a uma macrocoordenação internacional que busque conter eventual emergência pandêmica, resultado de uma trajetória de aprendizado institucional com os problemas derivados de epidemias que surgiram no início do século XXI como gripe aviária, síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) e síndrome respiratória aguda grave (SARS). A preocupação da OMS declarar tão rapidamente estado de emergência de segurança pública global acontece justamente por não estar ainda clara a magnitude de risco da epidemia de coronavirus se espalhar para o país com a maior população no mundo e eventualmente se tornar em uma pandemia internacional, razão pela qual busca construir uma “cooperação funcional para o desenvolvimento da saúde pública internacional” (SENHORAS; SOUSA, 2013), que se trata de um esforço conjunto de compartilhamento de informações e de ações estatais para barrar a difusão do contágio. Embora a escala de letalidade do coronavirus seja relativamente baixa, a escala de difusão é elevada, repercutindo em uma rápida difusão dentro da China e mesmo no exterior. As repercussões de curto prazo já acontecem por meio de uma crescente autarquização das relações internacionais dos países em relação à China, com contenção dos fluxos humanos e corte de voos comerciais. Por sua vez, os impactos de médio e longo prazo potencializam um aumento da desaceleração econômica na China e repercussão negativa no crescimento mundial, reforçando as tendências internacionais de aumento do neoprotecionismo e do xenofobismo. Conclui-se com base nestas discussões que epidemias fazem parte da realidade de um mundo cada vez mais globalizado, gerando uma série de sensibilidades e vulnerabilidades biológicas aos Estados Nacionais que eventualmente podem muito rapidamente se tornar em pandemias internacionais, razão pela qual a conformação de agendas de cooperação internacional, transparência comunicacional e de respostas compartilhadas se tornam pilastras essenciais para o sucesso do sistema de governança da saúde pública global, minimizando assim riscos epidemiológicos e consequências socioeconômicas.


paulo4763: Ficou muito bom, parabéns ajudou demais
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