História, perguntado por lionplay2016, 10 meses atrás

Preciso de um Relatório do Filme “Ágora” pra agora!!!

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Respondido por miguelsato9
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Resposta:Relatório do filme ''Agora""

Explicação:

O filme relata a história de Hipátia, filósofa e professora em Alexandria, no Egito entre os

anos 355 e 415 d.C. Única personagem feminina do filme,Hipátia ensina filosofia, matemática

e astronomia na Escola de Alexandria, junto à Biblioteca. Resultante de uma cultura iniciada

com Alexandre Magno, passando depois pela dominação romana, Alexandria é agitada por

ideais religiosos diversos: o cristianismo, que passou de religião intolerada para religião

intolerante, convive com o judaísmo do povo hebreu e a cultura greco-romana.

Hipátia tem entre seus alunos Orestes, que a ama, sem ser correspondido, e Sinésio, adepto

do cristianismo. Seu escravo Davus também a ama secretamente. Hipátia não deseja casarse, dedicando-se unicamente ao estudo, à filosofia, matemática, astronomia, e sua principal

preocupação, no filme, é com o movimento da terra em torno do sol.

Mediante os vários enfrentamentos entre cristãos, judeus e a cultura greco-romana, os cristãos se

apoderam, aos poucos, da situação, e enquanto Orestes se torna prefeito e se mantém fiel ao seu

amor, o ex-escravo, Davus, após ser libertado por Hipátia, se debate entre a fé cristã e a paixão.

O líder cristão Cirilo domina a cidade e encontra na ligação entre Orestes e Hipátia o ponto

de fragilidade do poder romano, iniciando uma campanha de enfraquecimento da

influência de Hipátia sobre o prefeito, usando as escrituras sagradas para acusá-la

de ateísmo e bruxaria.

Além de narrar a vida e a morte de Hipátia, o filme apresenta o crescente conflito entre

cristãos e pagãos. De um lado o cristianismo vai ganhando força; do outro a religião

politeísta Greco-romana, com adoração de estátuas que representavam seus numerosos

deuses e que era prática condenada pelo cristianismo.

O filme também revela como a mulher era vista nessa época. No cristianismo, o papel da

mulher era de subordinação, mas Hipátia não permitia ser subordinada a ninguém. Por ter

recusado a se converter ao cristianismo, foi acusada de ateísmo e bruxaria, julgada de forma

vil e condenada á morte por apedrejamento.

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