História, perguntado por Usuário anônimo, 7 meses atrás

!!! PRECISO DA RESPOSTA COM URGÊNCIA !!!


1. A Revolta da Vacina, de 1904, foi motivada pelo caráter autoritário da campanha de vacinação imposta pelo governo, que, sem esclarecer a população sobre seus benefícios, determinava que fossem vacinados à força e punidos com multas aqueles que recusassem o procedimento. Além disso, essa revolta estava relacionada a uma insatisfação crescente da população por causa da(s):
(A) construções de moradias populares na capital do Brasil, obrigando as classes mais abastadas a conviverem com a classe média.
(B) taxas criadas pelo governo aos moradores que habitavam a cidade do Rio de Janeiro.
(C) reforma urbanística da capital do Brasil, que derrubou cortiços e habitações populares, desabrigando, assim, muitas pessoas, a fim de construir largas avenidas inspiradas nas cidades europeias.
(D) reformas da capital do Brasil, que contaram com o apoio das classes mais baixas da população.

2. A Revolta da Vacina, ocorrida num momento decisivo de transformação da sociedade brasileira, nos fornece uma visão particularmente esclarecedora de alguns elementos estruturais que preponderaram em nosso passado recente [...]. A constituição de uma sociedade predominantemente urbanizada e de forte teor burguês no início da fase republicana, resultado do enquadramento do Brasil nos termos da nova ordem econômica mundial instaurada pela Revolução Científico-tecnológica (por volta de 1870), foi acompanhada de movimentos convulsivos e crises traumáticas, cuja solução convergiu insistentemente para um sacrifício cruciante dos grupos populares.
A Revolta da Vacina, em 1904, foi um conflito que concretizou as insatisfações da população pobre do centro urbano da cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil, com o governo. Essas insatisfações da população, que culminaram na revolta, devem-se
(A) à política de revitalização da cidade acompanhada do processo de higienização que se deu de forma autoritária e violenta na região dos cortiços.
(B) à reforma sem planejamento do centro do Rio de Janeiro, o que levou à proliferação de ratos, espalhando doenças por toda a cidade.
(C) à política de europeização do Rio de Janeiro, o que levou à criação das campanhas de vacinação promovidas pelo Ministério da Saúde.
(D) ao desalojamento compulsório da população em vista da chegada da família real, o que levou à formação dos cortiços.
(E) à higienização das áreas nobres do Rio de Janeiro, política que deslocou as áreas de contaminação da varíola para a periferia, adoecendo sua população.
(F) à higienização das áreas nobres do Rio de Janeiro, política que deslocou as áreas de contaminação da varíola para a periferia, adoecendo sua população.

3. A insurreição popular prestou-se como alegação providencial para dar curso às medidas que a reurbanização e o saneamento exigiam. Os relatórios das autoridades visavam mais referendar os procedimentos policiais e administrativos em andamento do que recompor a exatidão dos fatos transcorridos durante a refrega. O compromisso das estruturas burocráticas, como se sabe, sempre foi com a rotina do desempenho das repartições e não com a verdade. […]
As reformas urbanas e as medidas sanitárias colocadas em prática no Rio de Janeiro durante a Primeira República causaram grande descontentamento das camadas mais pobres da população carioca, num contexto em que eclodiam diversas revoltas populares. Sobre o momento histórico em questão podemos afirmar que
(A) o projeto modernizador das cidades brasileiras, colocado em prática no início do século XX, tinha a intenção de mudar o traçado urbano, a fim de melhorar as condições de vida das camadas mais pobres.
(B) as regiões mais afastadas do centro do Rio de Janeiro e os morros passaram por reformas urbanas com o objetivo de sanear a cidade e melhorar as condições de vida da população, assolada por diferentes epidemias.
(C) as reformas urbanas tinham como único objetivo sanear a cidade e livrar a população de uma série de epidemias que assolava o Rio de Janeiro no início do século XX, como a febre amarela, a varíola e a peste bubônica.
(D) as reformas urbanas eram uma tentativa de transformar o Rio de Janeiro em um cartão postal, mudando o traçado urbano da cidade e transformando-a, já naquele período, em uma das mais bonitas e visitadas do mundo.
(E) a população mais pobre foi quem mais sofreu as consequências das reformas, tendo sido removida dos cortiços do centro e enviada a áreas mais distantes, como os morros que cercavam os bairros centrais, culminando na proliferação de favelas.

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Respondido por Micazinha88871
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Alguém pode ajudar ?????

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