Precisamos mudar de cultura para adequar nossa civilização aos limites do planeta?
Sabemos que precisaríamos dos recursos de três planetas para a população atual alcançar os padrões de consumo do Primeiro Mundo. Esse parece ser o objetivo de todos os governos e habitantes. Mas está claro que essas aspirações não cabem no espaço que temos. Apesar de muitos estudos anunciando a falta iminente de minérios, de peixes ou de água potável, nossa sociedade não sabe existir sem crescer.
Há pessimismo sobre o esforço para se controlar as mudanças climáticas. Estamos numa corrida contra o tempo?
Alguns cientistas dizem que estamos quase no ponto em que o processo de aquecimento se torna irreversível. Outros, que já ultrapassamos. Em 2000 estava claro que para o planeta não esquentar 2º centígrados até 2050 as emissões de carbono teriam que ser reduzidas em 2% ao ano, ao longo da década. Não aconteceu. Há indícios claros de que algo está mudando muito mais rapidamente do que se previa.
Você acha que há empenho em mudar o modelo de vida consumista que temos?
Muito pouco. Ambientalista ainda é sinônimo de chato, quando não de hippie maconheiro. “É gente contra o progresso, que acredita que comida nasce em supermercado”, diz a inacreditável senadora Kátia Abreu. Em curto prazo entendo por que se associa crescimento a bem-estar. O problema é que a visão de longo prazo não cabe no sistema visual dos homens públicos: eles trabalham com horizontes que vão, no máximo, até as próximas duas ou três eleições.
O cinema pode mitigar as emissões de carbono?
Como toda forma de comunicação, o cinema pode ajudar a mudar comportamentos ao informar e tocar as pessoas. Lembro que fiquei extremamente impactado ao assistir a filmes como o francês Home – nosso Planeta, nossa casa ou o norte-americano Food Inc. São filmes sensacionais a respeito dos temas desta entrevista. Deixo a recomendação aos leitores.
(Por Maria da Paz Trefaut)
Responda às questões abaixo:
1. A que gênero textual pertence o texto lido?
a) notícia
b) artigo de opinião
c) entrevista
d) reportagem
2. Com que tipo de pessoa e com que finalidade o texto trabalha?
a) foi entrevistado um político para falar sobre economia
b) foi noticiado sobre meio ambiente a partir da fala de um advogado
c) foi apresentado um cientista para falar sobre meio ambiente
d) foi entrevistada uma pessoa pública para falar sobre meio ambiente
3. Quem é a entrevistadora e quem é o entrevistado no texto?
4. Qual é o assunto abordado no texto?
5. O que o entrevistado fala sobre "controle das mudanças climáticas"?
6. O entrevistado é pessimista ou otimista em relação às pessoas mudarem suas posturas sobre o consumismo? Explique sua resposta.
7. Há alguma pergunta da entrevistadora que relaciona cinema com meio ambiente? Qual foi o propósito dessa pergunta?
Soluções para a tarefa
Respondido por
16
Resposta:
1-"c"
2-"d"
3-entrevistadora:Maria da Paz Trefaut
entrevistado:Senadora Kátia Abreu
4-mudanças climaticas
5-Fala que é preciso infomar para que as pessoas fiquem cientes do que esta acontecendo no mundo o aquecimento global, em que temos q cair em si,ate porque comida não nasce em supermecado e que as pessoas precisam ser tocadas e verem que o aquecimento global é real e esta acontecendo.
6- Ela é otimista ela acredita que toda forma de comunicação é valida e pode ajudar a melhorar o comportamento ao informar e tocar as pessoas.
7-Sim,tem relação com a emissão de carbono o que ajuda a piorar o aquecimento global.
o propósito dela foi mostrar que o cinema pode ajudar informando aos telepctadores.
sa01200620LO:
Obg vcs são d+❤❤
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