pra ter uma nota de corte de 620 no enem, quantos acertos tenho que ter na prova do enem?
Soluções para a tarefa
Resposta:
É muito difícil estimar a nota do Enem baseado somente no gabarito e, por este motivo, não temos como relacionar a quantidade de questões que você precisa acertar para atingir a pontuação pretendida.
Explicação passo-a-passo:
O que torna a nota do Enem um mistério é uma metodologia chamada “Teoria de Resposta ao Item (TRI)”.
A TRI é um sistema matemático adotado no mundo todo. É ideal para corrigir grandes volumes de provas e medir com máxima precisão o grau de conhecimento do candidato a respeito do tema apresentado nos testes.
No Enem, funciona mais ou menos da seguinte forma:
Cada uma das 180 questões das provas objetivas (Linguagens e Códigos, Matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza) tem um grau de dificuldade e um peso. Pela lógica, as questões mais fáceis valeriam menos pontos e as difíceis, mais.
Só que, no final, é um pouco mais complexo que isso.
Além de analisar o grau de dificuldade e o peso das questões, a TRI também leva em conta a coerência do candidato que está fazendo as provas. É aqui que o sistema avalia o conhecimento do aluno sobre o tema.
Pelo sistema de coerência, existem simplificadamente três tipos de candidatos: o que sabe pouco, o que tem bons conhecimentos e o que sabe muito.
O que sabe pouco tem mais chances de acertar as questões mais fáceis. O que tem um bom conhecimento vai acertar as fáceis, as médias e algumas difíceis. O que tem muito conhecimento e domina aquela matéria vai acertar as fáceis, as médias e várias difíceis.
Parece bastante lógico, não é? Mas calma que ainda não acabou!
Os candidatos que têm um comportamento coerente e atendem à lógica da TRI conseguem obter pontuação boa ou excelente no Enem, mesmo que não tenham acertado tantas questões difíceis (que valeriam mais, teoricamente).
Só que acertar as difíceis não é a única forma de melhorar a pontuação. A TRI consegue identificar os chutes usando essa base de coerência. Um candidato que acerta muitas questões fáceis, poucas médias e várias difíceis provavelmente está chutando – porque, pela lógica, ele deveria acertar mais questões médias também.
Quando isso acontece, a pontuação acaba sendo menor. Isso porque o sistema entende que o candidato não tem conhecimento satisfatório naquela área. Aí todo o cálculo muda novamente e as notas atribuídas a cada questão são alteradas de acordo com a coerência de quem fez a prova.
Por isso é tão difícil estimar uma nota com base apenas no gabarito. E ainda tem a redação!
Fonte: Enem Virtual
Resposta:
É muito difícil estimar a nota do Enem baseado somente no gabarito e, por este motivo, não temos como relacionar a quantidade de questões que você precisa acertar para atingir a pontuação pretendida.
Explicação passo-a-passo:
O que torna a nota do Enem um mistério é uma metodologia chamada “Teoria de Resposta ao Item (TRI)”.
A TRI é um sistema matemático adotado no mundo todo. É ideal para corrigir grandes volumes de provas e medir com máxima precisão o grau de conhecimento do candidato a respeito do tema apresentado nos testes.
No Enem, funciona mais ou menos da seguinte forma:
Cada uma das 180 questões das provas objetivas (Linguagens e Códigos, Matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza) tem um grau de dificuldade e um peso. Pela lógica, as questões mais fáceis valeriam menos pontos e as difíceis, mais.
Só que, no final, é um pouco mais complexo que isso.
Além de analisar o grau de dificuldade e o peso das questões, a TRI também leva em conta a coerência do candidato que está fazendo as provas. É aqui que o sistema avalia o conhecimento do aluno sobre o tema.
Pelo sistema de coerência, existem simplificadamente três tipos de candidatos: o que sabe pouco, o que tem bons conhecimentos e o que sabe muito.
O que sabe pouco tem mais chances de acertar as questões mais fáceis. O que tem um bom conhecimento vai acertar as fáceis, as médias e algumas difíceis. O que tem muito conhecimento e domina aquela matéria vai acertar as fáceis, as médias e várias difíceis.
Parece bastante lógico, não é? Mas calma que ainda não acabou!
Os candidatos que têm um comportamento coerente e atendem à lógica da TRI conseguem obter pontuação boa ou excelente no Enem, mesmo que não tenham acertado tantas questões difíceis (que valeriam mais, teoricamente).
Só que acertar as difíceis não é a única forma de melhorar a pontuação. A TRI consegue identificar os chutes usando essa base de coerência. Um candidato que acerta muitas questões fáceis, poucas médias e várias difíceis provavelmente está chutando – porque, pela lógica, ele deveria acertar mais questões médias também.
Quando isso acontece, a pontuação acaba sendo menor. Isso porque o sistema entende que o candidato não tem conhecimento satisfatório naquela área. Aí todo o cálculo muda novamente e as notas atribuídas a cada questão são alteradas de acordo com a coerência de quem fez a prova.
Por isso é tão difícil estimar uma nota com base apenas no gabarito. E ainda tem a redação!