pq jimmy carter fez em relação à américa latina
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Carter foi eleito presidente dos Estados Unidos da América em 1976 trazendo consigo um discurso até então praticamente inexistente dentre os postulantes ao cargo mais alto da maior potência capitalista do mundo: apolítica de Direitos Humanos. A política norte-americana atravessava tempos complicados antes de sua ascensão. Richard Nixon havia renunciado devido a consequências do escândalo de Watergate, e o seu sucessor, Gerald Ford, usou dos poderes do executivo para regalar um perdão presidencial a Nixon. Com a pesada aversão da sociedade por tais eventos, Carter se construiu com uma fala que cabia perfeitamente ao contexto. Sendo um homem religioso, com princípios de alta moral e preocupado com a política de Direitos Humanos. Ele foi o primeiro homem a levar esta discussão para a instância mais alta da burocracia estadunidense, consequentemente, também foi o primeiro a impô-la dentro do cotidiano das instituições governamentais. Disseminando a nova diretriz de seugoverno para o globo, ele encarou grandes resistências dentro do países latino-americanos, visto que alguns destes, estavam passando por ditaduras militares virulentas, focadas em reprimir não só movimentos da esquerda armada, mas também qualquer tipo de opositor. Ademais, países como Brasil, Argentina, Chile e Uruguai, estavam habituados a postura diplomática norte-americana anterior a Carter, uma política extremamente anticomunista que prezava pela repressão das esquerdas na América Latina, independentemente do caráter do regime que praticava tal repressão. Logo, uma zona de conflito se instaurou entre a diplomacia dos Estados Unidos e os regimes ditatoriais do Sul que estavam acostumados a empregar táticas violentas e não serem questionados sobre isto. Os norte-americanos, a partir deste momento, possuíam grande interesse sobre a situação dos Direitos Humanos nas ditaduras, fato que os levou a realizar uma acentuada produção de informações referentes ao tema. São relatórios que efetuam o monitoramento da repressão em diversos países, táticas de como pressionar tais países a incorporarem sua nova postura diplomática, e também relatos de como as ditaduras incorporaram as críticas e pressões dos estadunidenses. Estas se configuram como as fontes do presente trabalho. Nelas será buscado evidenciar quais situações o governo dos Estados Unidos procurava monitorar, bem como as táticas usadas como forma de pressão, estabelecendo assim um padrão documental