Potências militares se envolvem em conflitos de países pobres
No final da Segunda Guerra Mundial, estrategistas dos EUA argumentavam que uma invasão às ilhas
japonesas provocaria até 1 milhão de baixas ao seu Exército. Esse foi o motivo oficial para jogar, em agosto
de 1945, duas bombas atômicas contra alvos civis nas cidades de Hiroshima e Nagasaki. A rendição
japonesa foi imediata. Mas a exclusividade atômica dos EUA durou apenas quatro anos; em 1949, a então
URSS também mostrou que possuía armas nucleares. O mundo, dividido em dois blocos geopolíticos,
precisou sobreviver a um novo embate, a Guerra Fria. "A partir daquele momento, as grandes nações não se
atreveram a entrar em conflitos diretos, por causa do temor de usar seus arsenais atômicos", afirma o
professor João Fábio Bertonha, da Universidade Estadual de Maringá.
Sem confronto direto, as guerras adquiriram um caráter diferente. EUA e URSS passaram a intervir em
conflitos regionais entre os países do Terceiro Mundo, principalmente na África e na Ásia, mas também em
Cuba e na América Latina. Um dos primeiros conflitos da nova era ocorreu em 1946, quando a França enviou
uma força expedicionária à Indochina, então sua colônia, para eliminar a guerrilha comunista Vietminh.
Derrotados, os franceses se retiraram em 1954 e amargaram o fracasso também na Argélia, que tornou-se
independente em 1962.
A Indochina se tornou o foco de uma disputa entre as grandes potências, EUA de um lado, China e URSS de
outro, tendo como alvo a independência do Vietnã. Os americanos estimavam que a guerra seria resolvida
rapidamente. Mas não foi assim, apesar do conflito desigual, entre uma nação industrializada, com armas de
alta tecnologia e grande poder de destruição, e milícias mal equipadas, mas muito bem preparadas para a
guerrilha.
No Afeganistão, que vivia na esfera soviética desde os anos 50, as tropas da URSS enfrentaram problemas
semelhantes. O Exército soviético invadiu o país em 1980, para restaurar o governo aliado, abalado por
conflitos partidários desde 1978. Conseguiu manter as grandes cidades do país, mas a guerrilha conservou o
controle do interior e acabou expulsando os soldados invasores. Este ano, foi a vez dos EUA testarem o
poder dos afegãos. O país bombardeou várias vezes o território afegão, em retaliação aos ataques a Nova
York e Washington em setembro, atribuídos a terroristas islâmicos escondidos na região.
1) O texto começa comentando sobre um episódio da Segunda Guerra Mundial. Que
episódio é esse?
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potencias militares se envolveem conflitos de paises pobres espero ter ajudado
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