Porque os portugueses decidiram escravizar os africanos
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Resposta:
Para contornar a crescente demanda por força de trabalho, Portugal resolveu então investir no tráfico de escravizados vindos diretamente da Costa Africana, assim, os Lusitanos que já exploravam o mercado Africano de escravizados, precisaram apenas ampliar o negócio, organizando a transferência dessa mão de obra para o brasil
Explicação passo-a-passo:
indígenas os negros africanos já estavam habituados ao trabalho agrícola, ao pastoreio e á utilização de metais. Tal opção tornava – se viável por dois motivos essenciais: o domínio que Portugal já possuía em regiões da África e as possibilidades de lucro que a venda desses escravizados poderiam trazer aos cofres da Coroa Portuguesa. Além disso, havia o apoio da própria Igreja Católica que associava os africanos à prática do islamismo. Com os escravizados residentes na colônia, eram encarregados de funções distintas nas quais desenvolviam seus trabalhos.
Ao longo desse processo os Portugueses já tinham percebido a maior habilidade dos africanos, tanto no trato com a agricultura em geral, quanto em atividades especializadas, como o fabrico do açúcar e trabalhos com ferro e gado. Além disso, havia o fato de que, enquanto os portugueses utilizaram a mão de obra indígena, puderam acumular os recursos necessários para comprar os africanos. Essa aquisição era considerada investimento bastante lucrativo, pois os escravizados negros tinham um excelente rendimento no trabalho.
Após serem vendidos a um grande latifundiário, os escravizados eram utilizados para o trabalho nas grandes monoculturas e recolhidos em uma habitação coletiva conhecida como senzala. Esse tipo de escravizado era conhecido como “Escravo de Campo ou Escravo de Eito” e compunha boa parte da população escravizada da colônia. A rotina de trabalho desses escravizados era árdua e poderia alcançar um turno de 18 horas diárias (dezoito). As condições de vida eram precárias, sua alimentação extremamente limitada e não contava com nenhum tipo de assistência ou garantia. Além disso, aqueles que se rebelava contra a rotina imposta eram mortos ou torturados. Mediante tantas adversidades, a vida média de um “Escravo de Campo” raramente alcançava um período superior a 20 anos de idade.