porque os contrastes sociais e econômicas afetam a região nordeste
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Justifique o uso dessa marca na página de discussão e tente torná-lo mais imparcial.O sertão nordestino é caracterizado por constantes estiagens, com impactos no seu desenvolvimento econômico. Os estados com maior concentração de pobreza extrema são Maranhão, Alagoas e Piauí.[1]
A região Nordeste do Brasil mantém, em termos médios, problemas sociais históricos: defasagem e pouca diversificação da agricultura e indústria, grandes latifundiários, concentração de renda, agravados no sertão nordestino pelo fenômeno natural de secas constantes (ver: Polígono das secas). As distintas características geopolíticas do Nordeste formaram, especialmente na metade no século 20, um cenário propício à migração nordestina às áreas urbanas.
No entanto, no que tange à qualidade de vida de sua população, a região Nordeste vem melhorando nos últimos anos. Ela ainda apresenta os mais baixos indicadores socioeconômicos do país, tais como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Os baixos indicadores são mais graves nas áreas rurais e no Sertão nordestino, que sofre longos períodos sem chuva; no entanto, seus indicadores são melhores que os de países como África do Sul (maior economia do continente africano), Bolíviae Guiana. 18,7% dos nordestinos eram analfabetos em 2009 segundo informação divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); e, segundo o Ibope, 22% eram beneficiados pelo programa de transferência de renda Bolsa Família em 2010.[2] A taxa de fecundidade do Nordeste era de 2,04 filhos por mulher em 2009, acima da média nacional (1,94 filho por mulher) e das taxas das regiões Sudeste (1,75 filho por mulher), Sul (1,92 filho por mulher) e Centro-Oeste (1,93 filho por mulher), e abaixo da taxa da Região Norte (2,51 filhos por mulher). Ressalte-se que a taxa de natalidade nordestina está abaixo da taxa de reposição populacional, que é de 2,1 filhos por mulher – duas crianças substituem os pais e a fração 0,1 é necessária para compensar os indivíduos que morrem antes de atingir a idade reprodutiva – e é semelhante às taxas de alguns países desenvolvidos, a exemplo dos Estados Unidos e da Islândia (ambos com taxa de 2,05 filhos por mulher).[3]
Outra discrepância existente no Nordeste é em relação à população, mais precisamente na distribuição demográfica que é extremamente irregular, pois ocorre uma grande concentração populacional no litoral onde estão localizados os principais centros urbanos e automaticamente os meios de produção e emprego e no interior a quantidade de habitantes é muito restrita, uma vez que o clima nesses locais é muito seco e apresenta adversidades.
Um contraste marcante na Região Nordeste está na distribuição da renda, pois enquanto existem famílias que vivem nos mais altos padrões de vida e consumo, que nesse caso é a minoria, há em contrapartida uma grande parcela da população que sobrevive em condições precárias em praticamente todos os sentidos.