porque o texto afirma que os casamentos consanguíneos trazem malefícios?
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Há muito se sabe que casamentos consanguíneos estão por trás de anomalias genéticas responsáveis por diversas doenças e síndromes. Não à toa, na Idade Média, a Igreja Católica proibiu a união entre parentes — embora não se desconfiasse das raízes biológicas por trás disso, era notório que filhos de uniões entre irmãos, primos e sobrinhas/tios geralmente apresentavam algum problema físico ou mental. No século 19, o naturalista Charles Darwin foi um dos primeiros cientistas a reconhecer os efeitos adversos da consanguinidade na evolução das espécies.
Contudo, de certa forma, todos os humanos têm algum parentesco, ainda que muito distante. Até hoje, não estava claro como o nível de homozigosidade — quando se tem duas formas idênticas de um gene em particular — afeta determinados traços na população em geral. Usando dados de 350 mil indivíduos ao redor do globo, um consórcio internacional de cientistas liderados pela Universidade de Edimburgo, na Escócia, conseguiu associar as semelhanças genéticas a altura, função pulmonar, habilidades cognitivas e nível educacional. O resultado do estudo foi publicado na revista Nature.
Para isso, eles usaram uma nova técnica genômica, que permite quantificar o nível de parentesco, chamada homozigosidade ampla do genoma. Os pesquisadores estudaram pedaços do DNA em que sequências idênticas haviam sido herdadas do pai e da mãe, e, então, procuraram ligações entre essas coincidências genéticas e vários traços da saúde pública. Níveis mais altos de homozigosidade estavam correlacionados negativamente com a estatura, a capacidade pulmonar, os aspectos cognitivos e a escolaridade. Ou seja, quanto mais proximidade no perfil genético, piores os desempenhos nesses quesitos.
Contudo, de certa forma, todos os humanos têm algum parentesco, ainda que muito distante. Até hoje, não estava claro como o nível de homozigosidade — quando se tem duas formas idênticas de um gene em particular — afeta determinados traços na população em geral. Usando dados de 350 mil indivíduos ao redor do globo, um consórcio internacional de cientistas liderados pela Universidade de Edimburgo, na Escócia, conseguiu associar as semelhanças genéticas a altura, função pulmonar, habilidades cognitivas e nível educacional. O resultado do estudo foi publicado na revista Nature.
Para isso, eles usaram uma nova técnica genômica, que permite quantificar o nível de parentesco, chamada homozigosidade ampla do genoma. Os pesquisadores estudaram pedaços do DNA em que sequências idênticas haviam sido herdadas do pai e da mãe, e, então, procuraram ligações entre essas coincidências genéticas e vários traços da saúde pública. Níveis mais altos de homozigosidade estavam correlacionados negativamente com a estatura, a capacidade pulmonar, os aspectos cognitivos e a escolaridade. Ou seja, quanto mais proximidade no perfil genético, piores os desempenhos nesses quesitos.
Luz021:
muito obrigado ❤️
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